RG CRÍTICA #42: A EXCITANTE VOLTA DE 'AMOR E SEXO'

Fernanda Lima e companhia estrearam nova temporada em novo dia e horário na Globo. O resultado foi bom para todos nós!

RG INDICA #60: LEITURA DINÂMICA

Revista eletrônica da RedeTV! mostra que existe vida para programas desse gênero além dos domingos.

RG CRÍTICA #41: RETROSPECTIVA 2015

Confira o que foi destaque na TV aberta neste ano.

RG INDICA #59: ESPECIAL DE NATAL 2015

Confira a programação especial da TV aberta para celebrar a noite de Natal.

domingo, 23 de junho de 2013

RG INDICA #45: SÉRIE “O PREÇO DA COPA”

Jornal da Record monta uma série de reportagens para desvendar quanto o país está gastando para arcar com a “festa”.

Série do Jornal da Record vai discutir assunto atual e polêmico.


  Quem não perde um telejornal diário sabe que além das notícias chamadas factuais – que aborda os fatos que aconteceram durante o dia corrente – também se exibem reportagens especiais, com assuntos factuais ou não, que possuem um cuidado maior, um tempo de preparação maior, uma produção maior. Geralmente, essas reportagens são divididas em várias partes, criando uma pequena série que é exibida ao longo da semana. No Jornal da Record não é diferente. O jornalístico apresentado por Celso Freitas e Adriana Araújo exibe as notícias do dia e, volta e meia, abre espaço para as séries de reportagens que discutem assuntos de grande repercussão no Brasil. E na próxima segunda-feira (24/06), o JR apresentará a série “O Preço da Copa”, que investigará os gastos do país para preparar os grandes torneios mundiais – Copa das Confederações 2013 e Copa do Mundo 2014 – organizados pela Fifa.
  O principal telejornal da Record concorre com seu arquirrival global, o Jornal Nacional, mas faz questão de colocar que seu jornalismo é “sem máscaras e imparcial”, e pretende todos os dias levar a notícia mais pra perto do telespectador. Além disso, a equipe de repórteres, cinegrafistas, editores e toda a equipe técnica, se empenham em fazer um jornal para que o público possa confiar. O Jornal da Record, além de ser exibido para todo o Brasil, também alcança 150 países, que acompanham em simultâneo, através da Record Internacional.

Adriana Araújo e Celso Freitas são os âncoras do JR.

  Sobre os apresentadores, é interessante lembrar que Adriana Araújo, que divide atualmente a bancada com Celso Freitas, reassumiu a bancada do JR há pouco tempo, logo depois que Ana Paula Padrão deixou a emissora após comandar o jornal por quatro anos, em março deste ano. Quando Padrão chegou na Record, Adriana se tornou correspondente da emissora em Nova York e depois em Londres. Em algumas edições, durante a Olimpíada do ano passado, as duas dividiram a bancada do Jornal da Record. Com sete anos de casa, a atual âncora do JR também participou das mais importantes coberturas jornalísticas e esportivas dos últimos tempos da emissora e ainda apresentou o "Domingo Espetacular".
  O currículo de Celso Freitas também é vasto. Com mais de 35 anos de experiência, iniciou a carreira no rádio, em Santa Catarina. Celso esteve a frente de grandes programas jornalísticos da TV líderes de audiência. É um profissional multimídia antenado com os avanços da tecnologia, e vem desenvolvendo soluções de comunicação empresarial seja na criação, apresentação e produção. Na Record desde 2004, além do Jornal da Record também ancorou o Repórter Record, além de mediar os principais debates eleitorais e apresentar alguns especiais de fim de ano da emissora.

Só neste mês, três séries já foram ao ar no Jornal da Record.

  As séries de reportagens que o Jornal da Record exibe são um destaque a parte. Para se ter ideia, neste mês de junho já foram exibidas três séries, que abordaram temas bem pertinentes: “Favela ou Comunidade?”, mostrou como o bairro de Paraisópolis, em São Paulo, se expandiu, mostrando curiosidades e histórias destes moradores. Já “Medo da inflação” trouxe como os brasileiros estavam enfrentando os reajustes de preço. A mais recente foi a série de cunho histórico “As crianças e a tortura”, que desvendou a história de crianças que foram vítimas da ditadura
  O Preço da Copa” promete ser mais uma série bem interessante do Jornal da Record, já que trará um assunto que está sendo muito discutido atualmente. Em seis reportagens, que serão exibidas entre segunda (24) e sábado (29), eles pretendem revelar o preço que o Brasil está pagando para sediar os torneios organizados pela Fifa, mostrando o impacto econômico das obras para a população brasileira. Tudo isso no meio da Copa das Confederações e a um ano da Copa do Mundo. Não dá para perder. O Jornal da Record vai ao ar de segunda a sexta às 20h30 e aos sábados às 20h.

Veja o teaser da série “O Preço da Copa":

terça-feira, 18 de junho de 2013

RG CRÍTICA #27: BATATINHAS


Animação da TV Brasil encanta com a forma simples e rápida de contar histórias.

"Batatinhas" é uma série que passa nos intervalos da TV Brasil.

   Zapear canais é a tarefa de qualquer pessoa que não tem compromisso com uma emissora ou com um certo programa, pois queremos, apenas, assistir algo interessante. Geralmente, os intervalos das atrações são a deixa para “caçar” opções na telinha ou, ao menos, espiar o que os outros canais tão fazendo. Numa dessas minhas “aventuras televisivas” caí nos intervalos da TV Brasil. E quando me preparava para mudar de canal, ouço algo que me pareceu um jingle de um legume. Mal sabia eu que estava me deparando com a abertura de um dos desenhos mais lindos e fofos que eu já vi na vida! Por isso, preciso falar com vocês sobre elas: as “Batatinhas”.
   Ok, quem me conhece deve estar se perguntando agora: pô RG, tu tem 24 anos e ainda para pra assistir desenhos?! A resposta é não. Acontece que hoje em dia, são poucos os desenhos animados (e infantis) que prestam na televisão brasileira. Além do mais, é uma pena que existam poucas animações made in Brazil na TV aberta. Infelizmente, “Batatinhas” não se enquadra nesse patamar, já que é um desenho gringo. Mas o que está em questão aqui é quão raro um desenho direcionado para crianças em idade pré-escolar consegue prender a atenção das pessoas de qualquer idade de forma tão cativante e, sobretudo, tão rápida!

Essas batatinhas cantam em qualquer lugar, nos mais diversos ritmos.

   Vamos começar do começo: “Batatinhas” (de nome original “Small Potatoes”) é uma série de animação inglesa criada em 2010 pela BBC em parceria com o estúdio Little Airplane Productions. Criada por Josh Selig (um dos roteiristas de Vila Sésamo), a animação possui 26 episódios com 3 minutos de duração cada, que começaram a ser exibidos neste ano durante os intervalos da programação da TV Brasil, de domingo a domingo, nas manhãs e nas tardes. A série mostra as aventuras de uma banda musical formada por quatro pequenas batatas. Cada episódio representa uma fase diferente da carreira da banda, desde suas "raízes" no Rock, passando pelo Jazz, Reggae, Disco, Hip Hop, entre outros ritmos. Além disso, há ainda duas sequências de diálogos (antes e depois das músicas) que caracterizam os membros da banda conversando sobre temas que variam de trens a sentimentos e até sobre ciência, de modo a despertar a imaginação dos pequenos telespectadores, sem bitolá-los com uma linguagem tatibitati.
   Aqui no Brasil, o desenho recebeu a versão brasileira da Ultrassom Music Ideas. As vozes das batatas são femininas, embora algumas “batatinhas” sejam meninos. A dublagem ficou por conta de Nina Quintanilha, Marina Camargo, Helena Botosso e Nicole Camargo, com vozes adicionais de Clara Feria, Samuel Guterman, Emanuel Bell, Hugo Picchi, Melissa Garcia, Vinicius Garcia, Raquel Carlotti e Ana Cali. A equipe brasileira é capitaneada pelo diretor musical Gustavo Kurlat, que dentre o seu vasto currículo como autor, músico, compositor e coordenador de projetos artísticos, foi diretor dos shows do grupo “Palavra Cantada” por nove anos. Daí já se consegue entender de onde vem tanta sensibilidade com o público infantil.

"Batatinhas" rodam o mundo para interpretar suas canções.

   O público-alvo do desenho, como já foi dito, são crianças em idade pré-escolar. E isso fica claro na linguagem, tanto na voz infantil da fala das personagens quanto, principalmente, por ouvirmos o modo exato de como uma criança fala, dando a impressão de que não há um texto escrito, e sim, o falar espontâneo de um menininho ou uma menininha, com direito a paradas pra pensar e repetições. Num dos episódios, onde eles falam sobre a valsa, a gente ouve a seguinte pérola de uma das batatas: “Eu acho que a valsa... é... uma coisa que... os homens e as mulheres podem... dançar... do jeito de cada um, é... E a música é mais devagar.” Num outro episódio que eles falam sobre o amor em família, a fala da personagem não poderia ser mais cativante: “Eu acho que amor é a coisa mais especial na vida que a gente pode ter... Porquê? Porque... Se não tivesse amor... A gente... Ia ficar sozinho. Não ia ter amigos. Eu amo todo mundo da minha família. O meu irmão, todo mundo! Então, se eles não existissem... Eu ia ficar sozinha. É por isso que é assim, a coisa mais especial da nossa vida. É.#muitofofo
   Então pessoal... É por isso que... Eu acho “Batatinhas” legal e... Queria que todos assistissem. Esses episódios de três minutos sempre deixam a gente com gostinho de quero mais. Por isso quando eu estou em casa pela manhã ou pela tarde adoro ficar zapeando na TV pra ter a sorte de encontrar essas “Batatinhas”, que deixam a gente tão feliz em pouco tempo! #RGSuperRecomenda

Seja uma batata no coração e veja esse lindo episódio, que fala da importância de sermos diferentes: #lindodemais!


sexta-feira, 14 de junho de 2013

RG RELEMBRA #05: A ESCRAVA ISAURA (RECORD - 2004/2005)

A novela que marcou a retomada da teledramaturgia da Record ficou marcada como uma das melhores da emissora.

A Record apostou em uma nova versão de um sucesso da Globo.

   Baseada na obra literária homônima escrita por Bernardo Guimarães, foi no ano de 2004 que a Rede Record voltou a investir na produção própria de novelas com “A Escrava Isaura”. A trama antecessora, “Metamorphoses”, tinha saído como um fiasco na época, mas era uma produção terceirizada. Apesar de ser uma novidade, o folhetim tinha um quê de remake (regravação), já que há exatos 28 anos naquela época, a Rede Globo havia feito a sua versão para o romance, que foi adaptado por Gilberto Braga. Na versão dos anos 2000, quem assinou o texto foi Tiago Santiago e Anamaria Nunes, com colaboração de Altenir Silva. A novela estreou no dia 18 de outubro no horário das sete da noite.
   A versão global é um grande marco na teledramaturgia brasileira, mas a Record teve o cuidado de diferenciá-las ao máximo. Para isso, fez questão de divulgar que a versão deles seria mais fiel ao livro de Bernardo Guimarães, o que não aconteceu exatamente com a novela escrita por Gilberto Braga. Mas ainda sim, o diretor da trama da Record foi o mesmo que dirigiu a trama na Globo nos anos 70, Herval Rossano.

Bianca Rinaldi na pele de Isaura.

   Na sinopse, a novela conta a história de Isaura (Bianca Rinaldi), que nasceu em 1835, na fazenda do comendador Almeida (Rubens de Falco), em Campos dos Goitacazes, no Rio de Janeiro. Ela é filha da bela Juliana (Valquíria Ribeiro), escrava do comendador, e do feitor da fazenda, Miguel (Jackson Antunes). Juliana morre pouco depois do parto e Isaura é educada e criada por Gertrudes (Norma Blum), mulher do comendador, que sempre quis ter uma filha. Apesar da excelente educação e de ter a pele clara, Isaura é escrava do comendador, por ter nascido filha de sua escrava.
   Em 1854, Isaura tem 19 anos e é uma bela casta donzela. Tudo se complica na vida dela quando volta para a fazenda o jovem senhor Leôncio (Leopoldo Pacheco), filho do comendador, que desenvolve uma paixão louca pela escrava. Leôncio é obrigado a se casar com Malvina (Maria Ribeiro), filha do rico coronel Sebastião Cunha (Paulo Figueirêdo), mas mesmo assim tenta seduzir Isaura, querendo que ela seja sua amante. Entretanto, todas as tentativas e propostas de Leôncio são sempre rechaçadas pela escrava branca.


Leopoldo Pacheco fez o Brasil ter raiva do "crápula do Leôncio".

   Gertrudes sempre tem muita vontade de dar a liberdade à sua querida Isaura, mas morre antes de conseguir realizar este objetivo. Pouco depois da morte de Gertrudes, o comendador Almeida também morre. Leôncio queima o testamento onde ele deixava a alforria para Isaura e torna-se assim o dono da escrava. A vida de Isaura se transforma num inferno.
   Para fugir das investidas e ameaças de Leôncio, Isaura foge com seu pai e assume a identidade de Elvira. Numa chácara perto de São Paulo, vive um novo amor com o abolicionista Álvaro (Théo Becker). Mas numa festa de gala, Isaura é desmascarada. Mais sofrimento vem pela frente até Álvaro descobrir que Leôncio está falido. Leôncio, então, perde tudo para Álvaro e acaba assassinado.
   Além dos personagens principais – com as atuações formidáveis de Bianca Rinaldi e Leopoldo Pacheco, tido como revelação do ano de 2004 –, destaco três coadjuvantes deixaram a sua marca na novela. São eles: Éwerton de Castro, Patrícia França e Mayara Magri. Éwerton foi impecável na pele do horrendo Belchior. Patrícia dispensa comentários, pois ela preencheu a tela com propriedade e divertiu bastante vivendo a ambiciosa escrava Rosa. Já Mayara Magri encantou como Tomásia. Era impossível não vibrar quando ela enchia a boca para falar o seu bordão: “o crápula do Leôncio”.

Lucélia Santos (1976) e Bianca Rinaldi (2004): as escravas Isauras

   Para viver Isaura, a ex-paquita (e loira) Bianca Rinaldi, usou lentes de contato castanhas e cabelos escuros, ficando muito semelhante à atriz Lucélia Santos, que fez o mesmo papel na Globo. Cada um dos capítulos dessa nova versão custaram cerca de R$150 mil.
   Uma das curiosidades da trama da Record é que não foi apenas o diretor que participou da primeira versão da novela na Globo em 1976. Os atores Rubens de Falco e Norma Blum também estavam lá. Rubens fez o Leôncio na época, e Norma interpretou Malvina. Outro ponto em que as duas se igualaram foi na abertura. Ambas usaram as imagens de Debret, artista que pintou a escravidão brasileira da época. A música “Retirantes”, composta por Dorival Caymmi e Jorge Amado – mais conhecida por todos pelo “lerê, lerê” – também esteve nos dois folhetins, mas a Globo a usou na abertura e a Record, como trilha sonora para o tema dos escravos. O CD lançado com as músicas da novela continha 12 músicas e, além de “Retirantes”, canções como “Luz do Sol Que Clareia a Terra” (tema de abertura), “Nem Às Paredes Confesso” (interpretada por Fafá de Belém) e Jardim da Fantasia” (do ator da novela Jackson Antunes) davam mais beleza à trama. Mas o maior sucesso musical do folhetim foi a canção “Sinônimos”, cantada por Chitãozinho & Xororó e Zé Ramalho. Esta música embalava o casal Isaura e Álvaro e foi um dos grandes hits radiofônicos da época. (mate a saudade dessa linda música na parte direita superior do nosso blog)

O CD da novela foi sucesso de vendas.

   A trama caiu nas graças do grande público e trouxe uma audiência considerável para a Record. “A Escrava Isaura” aproveitava a má fase do horário das sete na Globo, que exibia o fiasco “Começar de Novo”. Por causa disso, volta e meia conquistava o segundo lugar na audiência, batendo o SBT, que costumava ser vice-líder. Nos seis meses que ficou no ar o folhetim registrou 12,8 pontos de média geral e 20,6% de share, o que significa que de 100 televisores ligados no horário, 20,6 estavam sintonizados na emissora dos bispos.
   A novela chegou ao fim no dia 30 de abril de 2005 com uma audiência invejável além-Globo: média de 19 pontos e picos de 23. Vale lembrar que o êxito da trama superou a previsão inicial de ter 100 capítulos, assim como a Globo fez, e subiu para 140, e logo após, mais 27, encerrando então com 167 capítulos ao todo. Tiago Santiago ainda conseguiu instigar o público criando um “Quem matou Leôncio?”, chegando a gravar vários finais para o último capítulo. E nesta primeira exibição, o capataz de Leôncio, Seu Chico (Jonas Mello) foi o assassino. (Assista o final dele aqui)
   O sucesso da trama foi tamanho que, a exemplo da versão feita com Lucélia Santos na Globo, outros países queriam exibir o folhetim da Record. Após o fim da novela, Bianca Rinaldi começou um tour pelo mundo para lançar a história nos lugares para onde foi vendida. A primeira parada foi Venezuela. Depois a atriz divulgou a novela em Portugal, Índia, Paraguai, Colômbia, Uruguai, Argentina e Chile, que aliás, já foi até reprisada pelo tamanho sucesso em terras chilenas.


Sucesso internacional: Veja como é a dublagem da novela em espanhol.

   Aqui no Brasil, “A Escrava Isaura” também já foi reprisada. A primeira foi ainda em 2005, oito meses após o encerramento da novela. E usando os finais alternativos gravados, no segundo “Quem matou Leôncio?” descobrimos que foi a Rosa, em junho de 2006 (veja o final dela aqui). A segunda reprise aconteceu em 2007, de forma compacta, sem surpresas no final.
   “A Escrava Isaura” deixa saudades pela beleza da trama e o grande envolvimento do elenco, que nos brindou com brilhantes atuações. A boa fotografia e trilha sonora também impressionavam a cada capítulo. A Record se orgulha até hoje pelo êxito dessa novela, que fez com que a emissora investisse mais em teledramaturgia, e conseguisse emplacar alguns outros sucessos no gênero nos anos seguintes. Mas “A Escrava Isaura” é, na minha opinião, a melhor novela desta emissora até hoje. #saudades

BÔNUS DO RG: Reveja a abertura completa da novela, exibida apenas nos primeiros capítulos, mas que depois foi cortada ao longo da exibição para menos de 1 minuto:



segunda-feira, 10 de junho de 2013

RG ENTREVISTA #04: ALDO VILELA

O quadro de entrevistas do #RGnaTV está de volta para conversar com um grande profissional do jornalismo de Pernambuco.

Ele tem mais de 20 anos de carreira jornalística. Atualmente comanda 1 programa de rádio, 2 programas de TV e ainda leciona para alunos de jornalismo. Já trabalhou em Copa do Mundo, apresentou um programa para a internet, fez mais de DUAS MIL entrevistas na televisão ao longo da carreira, é uma referência no jornalismo pernambucano e... Cedeu um pouco de seu disputadíssimo tempo para responder às questões do #RGEntrevista. Sem mais delongas, conheça um pouco mais da carreira do jornalista ALDO VILELA.

   Quando comecei a pesquisar sobre Aldo Vilela, uma frase me chamou a atenção: “Aldo é formado na área de comunicação e tem o rádio como fonte de inspiração”. Pedi, então, como primeira pergunta, que ele me justificasse essa frase: “Comecei no rádio há mais de vinte anos, passei pelo departamento esportivo anos depois migrando para o jornalismo amplo. Faço televisão desde 1993, comecei muito novo e vivo de forma intensa o jornalismo. O rádio é o veículo mais rápido, mais ágil e mais perto do cidadão”. Aldo também já teve experiências com o mundo esportivo, trabalhando até em cobertura de Copa do Mundo: “Sempre gostei de esportes e futebol é uma paixão. Fui sim narrador, plantão, repórter e tenho saudades podendo voltar em breve para o meio esportivo”, completa.
   Atualmente, ele comanda na Rádio JC/CBN (90,3 FM) o programa de variedades “CBN Total”, que tem três horas de duração, das duas às cinco da tarde. Segundo Aldo, a rotina é puxada: “Começo a produzir o programa às 5 da manhã juntamente com o programa da TV. Tenho uma equipe de produtores de extrema competência que comanda a locomotiva e faz ela puxar os vagões”. Quando o indaguei sobre o programa na web, Opinião Brasil, que ele comandou com o jornalista Cristiano Ramos, na TV LeiaJá, Aldo reforça a necessidade que o jornalista tem de estar atento a todas as novas plataformas de mídia: “Hoje o profissional do jornalismo é na verdade o profissional plural. O jornalista tem de estar envolvido em absolutamente todas as mídias. É acompanhar tudo e tentar se inserir neste tudo”.

Para Aldo, o jornalista tem de estar envolvido em todas as mídias.

   A pluralidade de Aldo Vilela não se estende apenas aos veículos de comunicação. Ele ainda dá aulas para faculdades de jornalismo. Questionado se isso atrapalha a chamada “vida artística”, ele foi bem tranquilo: “Quando é feito o que gostamos tudo tende a sair correto. Gosto de lecionar, afinal de nada adianta acumular experiência e não repassar”.
   Mas não tem jeito. Sempre ligamos Aldo à TV Jornal. Segundo o próprio, ele está no Sistema Jornal do Commercio vinte anos. Nesse ínterim, ele já saiu duas vezes da empresa. Mas o bom filho à casa torna, e lá está até hoje, apresentando dois programas na emissora de TV afiliada do SBT. E embora as duas atrações tenham abordagens distintas, Aldo acha algo em comum entre elas: “Hoje estou com o Ponto Final que é de entrevistas e o jornal TV Jornal Mais. São formatos diferentes, mas possuem o mesmo objetivo. Informar”, enfatiza.

Aldo, Lorena e Diego: troca de experiências no TV Jornal Mais.

   E falando em Ponto Final - seu programa de entrevistas que vai ao ar de segunda a sexta, após o Jornal do SBT -, um dado que me chamou a atenção na nossa conversa foi o fato dele ter feito mais de DUAS MIL ENTREVISTAS na televisão. Perguntado se teria alguém que ele ainda quisesse entrevistar, ele se limitou a dizer que não havia alguém específico. E sobre o TV Jornal Mais, que ele apresenta junto com Diego Pérez e Lorena Gomes, Aldo conta como é o clima no programa matinal: “É uma experiência muito boa. São profissionais capacitados. Conheço os dois de muito tempo. Diego há muitos anos, Lorena mais recente. É um programa onde podemos trocar informações e cada um ensina ao outro um pouco do aprendizado”, esclarece.
   Aldo não pensa em planos para o futuro profissional: “penso que já tive a oportunidade de fazer muitas coisas na TV, graças a Deus”. Também pudera, um jornalista  que se aventura em várias plataformas e consegue ser bem sucedido em todas elas já é suficiente para se orgulhar de tudo o que já fez. E para quem quer tentar obter o mesmo êxito na área, a dica dele é valiosa: “Ética, seriedade e objetivos corretos são fundamentais para ter sucesso na profissão”, finaliza. Anotaram? Valeu, Aldo! ;)

quinta-feira, 6 de junho de 2013

RG PE #04: CAUSOS E CANTOS

Programa junino da Rede Globo Nordeste promete trazer histórias e os melhores artistas de forró da região.

André Rio é uma das atrações do "Causos e Cantos 2013"

   A partir desse sábado, 08 de junho, a Rede Globo Nordeste começa a exibir o programa “Causos e Cantos”. Este é o quinto ano que a atração vai ao ar como parte da programação junina da emissora, levado ao ar sempre nos sábados do mês de junho, ao meio-dia. Previsto para ter 20 minutos de duração por semana, “Causos e Cantos” será exibido para todas as afiliadas da Rede Globo na Região Nordeste.
   "Causos e Cantos" pretende, através da narração de causos nordestinos e da musicalidade brasileira, retratar um pouco da vida dos habitantes do nosso sertão. Todo ano o programa tem um tema que, em 2013, será direcionado à obra de Euclides da Cunha, "Os Sertões", abordando a principal calamidade do sertão nordestino: a seca. Para isso, vários artistas nordestinos são convidados para cantar e contar seus “causos” relacionados ao tema proposto.

Quinteto Violado em uma das gravações do programa.

   As gravações foram feitas no Teatro Boa Vista e contará com artistas de peso como André Rio, Andréa Amorim, Gerlane Lops, Genival Lacerda, Josildo Sá, Rogério Rangel, Quinteto Violado, Adilson Medeiros, conhecido como “o poeta do sertão”, entre outros. Na parte técnica, Leopoldo Nóbrega assina a parte de cenário, com iluminação de Jathyles Miranda. A produção musical é de Luciano Magno, com direção e redação de Hélder Vieira. Afaste o sofá da sala e arraste o pé com o programa “Causos e Cantos”, a pedida televisiva para esse São João. #RGRecomenda