RG CRÍTICA #42: A EXCITANTE VOLTA DE 'AMOR E SEXO'

Fernanda Lima e companhia estrearam nova temporada em novo dia e horário na Globo. O resultado foi bom para todos nós!

RG INDICA #60: LEITURA DINÂMICA

Revista eletrônica da RedeTV! mostra que existe vida para programas desse gênero além dos domingos.

RG CRÍTICA #41: RETROSPECTIVA 2015

Confira o que foi destaque na TV aberta neste ano.

RG INDICA #59: ESPECIAL DE NATAL 2015

Confira a programação especial da TV aberta para celebrar a noite de Natal.

sábado, 26 de maio de 2012

RG ENTREVISTA #01: ISLY VIANA


Novo quadro do #RGnaTV dará espaço para que grandes profissionais da televisão exponham suas opiniões sobre os assuntos pertinentes à esta área.

Isly Viana
   HONRA. Não há outra palavra que distinga o que estou sentindo ao inaugurar este novo quadro aqui no #RGnaTV que, a partir deste post, começará a dar mais espaço para a TV pernambucana (mais detalhes em breve!). Principalmente porque a pessoa que atendeu ao meu humilde pedido de estrear este espaço é a profissional mais incrível que já conheci na minha iniciante caminhada na área jornalística, e que acredita em meu potencial. Mais que minha chefe, essa mulher de fibra nascida em Garanhuns, curiosa, de bem com a vida, cristã, apaixonada por Júnior e Caio - marido e filho, respectivamente - já estagiou em quatro lugares ao mesmo tempo (sendo três veículos diferentes!) e largou uma promoção de trabalho para estagiar de graça numa produtora de futebol no início de carreira (mesmo sem entender nada do assunto!). Atualmente, ancora com seriedade e personalidade o telejornal “COTIDIANO” de segunda à sexta, no sagrado horário de almoço da TV Tribuna/Band, ao lado de Flávio Barra. Por todos esses predicados, começo com pé direito o primeiro #RGEntrevista ao apresentar pra vocês a história, as convicções e lições dela: a jornalista ISLY VIANA.

RG na TV: Porquê escolheu Jornalismo para a sua vida profissional?
Isly Viana: Sempre gostei de contar histórias, descobri-las e apurá-las a fundo! Sou muito curiosa! A isso somei meu “sonho” de trabalhar em TV. Amo TV! Como sou do interior (nasci em Garanhuns) achava impossível, mas talvez isso tenha me motivado a correr atrás! Ao me tornar jornalista, sei que tenho nas mãos um tesouro que poucas pessoas tem: voz! Voz no sentido de ser ouvida, de ser levada a sério! Muitas reportagens que mostramos são queixas que a população faz há séculos, mas que só são consideradas pelo poder público se forem expostas num programa de TV. Gosto muito de ser útil! De servir! Então, acho que o jornalismo me permite unir muitas das minhas características!

RG: O que o período de estágio representou pra você?
Isly: Eu não teria chegado a lugar nenhum sem ter estagiado! Digo isso sem medo de errar. Houve épocas em que estagiava em 4 lugares diferentes: TV Tribuna, Folha PE, TVU e Revista Construir! Queria tudo ao mesmo tempo e aprender o máximo que pudesse, pois sabia que o mercado era restrito e cobrava referencias e experiência! Quando eu estava no segundo período, larguei um emprego onde já havia sido promovida e ganhava um bom salário para estagiar de graça numa produtora que cobria futebol! Não entendia nada de bola e nem de TV, mas aquela era a minha chance de entrar no mercado! Fui com tudo e hoje agradeço a Deus por aquela oportunidade!!

RG: Apresentar um telejornal diário era o seu maior objetivo na área?
Isly: Entre os meus sonhos, apresentar o jornal era um deles, mas não imaginei que chegaria tão rápido! Achava que ainda tinha muito o que aprender na reportagem (ainda acho, pois não vivo sem novidades, sem aprendizado), mas sabia que já tinha me dedicado bastante e que poderia crescer. Hoje sinto falta das reportagens, pois, como já disse, sou curiosa, gosto de ter o que mostrar e de ir atrás da notícia, mas me sinto realizada como apresentadora, pois o comando do jornal é uma responsabilidade desafiadora.


Isly atuando como repórter pela TV Vanguarda

RG: Qual a sua opinião sobre a atual não-obrigatoriedade do porte de diploma para o exercício profissional do jornalismo?
Isly: Acho uma posição irresponsável e segregadora. Irresponsável devido aos critérios jornalísticos, tão importantes para a construção da notícia séria, imparcial e ampla. Os veículos sérios prezam pela apuração detalhada, pela ampla busca da notícia verdadeira, pelo questionamento criterioso, pela abordagem prudente... Segregadora porque essa medida visa atender apenas aos interesses de empresas que querem conduzir o jornalismo de acordo com os seus interesses, e colocar “personagens” à frente da notícia, dando a ela a cara que melhor lhe convier. É claro que a internet nos permite liberdade de expressão e mais opções de se manter informado, mas, precisamos ter uma referência. Se vimos um boato escrito em algum lugar, logo consultamos um jornal ou portal de nossa confiança para comprovar.

RG: Para você, como está a Televisão Pernambucana?
Isly: Gosto muito do cenário jornalístico da TV Pernambucana. Aqui temos uma concorrência forte, que obriga todas as emissoras a correr atrás da melhor notícia, do melhor ângulo, da melhor versão. Digo isso pincipalmente depois de passar por outras praças, em que havia o predomínio de uma única emissora. Era boa, mas não precisava se esforçar para ser melhor, pois não tinha outras na cola. Aqui não! Todas as emissoras competem fortemente, mesmo com altos e baixos, e isso é muito bom para os jornalistas, pois há um mercado fortalecido e atuante, onde podemos nos dedicar e desenvolver melhor a carreira.

RG: Já que você trabalha na Tribuna, o que mudou de concreto com o câmbio de emissoras no início deste ano (Record pela Band)?
Isly: Foi uma renovação de ânimo para as duas emissoras. Com a Band, os jornalistas locais tem mais espaço na programação nacional, já que eles não tem equipe de rede aqui. A Band oferece maior liberdade de grade, então podemos ter novos programas. Além disso, a programação nacional da Band está mais fortalecida. Há investimentos em muitos programas de qualidade, sem falar da forte cobertura de futebol! No ano passado, o presidente do Grupo Band foi eleito um dos empresários do ano pela Revista Isto é Dinheiro. Sinal de coisa boa à vista!!!

Isly e Flávio no comando do "Balmasqué" esse ano, já pela Tribuna/Band

RG: O “Cotidiano” é um telejornal de horário de almoço que concorre com telejornais tradicionais de Pernambuco – como o “TV Jornal Meio Dia” (TV Jornal) e o “NE TV – 1ª edição” (Globo Nordeste). Qual o diferencial do “Cotidiano” perante esses noticiários?
Isly: Desde sua criação, o Cotidiano foi pensado para ser um “porta-voz” da comunidade. Na época, não havia ênfase para as notícias do povo, para questões que mexiam de fato com o “cotidiano” dos moradores. Foi importante dar essa cara, pois o público B,C e D consome esse tipo de notícia, se sente representado e se identifica com as questões que vê na TV e isso se reflete diretamente no nosso relacionamento com o público, pois os telespectadores se sentem à vontade para ligar e pedir reportagens, dar sugestões, fazer críticas e avisar sobre o que está acontecendo por perto. Além disso, implantamos uma linguagem mais coloquial, mais conversada... Nós tentamos nos aproximar do público como se estivéssemos sentados no sofá da sala, ao lado do telespectador!

RG: Companheiros de bancada, além de toda a equipe do telejornal, precisam ter muita sintonia. Isso acontece entre você e Flávio Barra?
Isly: Com certeza! No nosso estilo de jornal, acho que não daria certo se não fôssemos realmente amigos. Nos indignamos juntos diante do que mostramos no ar, nos compadecemos, nos alegramos, nos divertimos. De fato, sem sintonia e amizade, não seria tão proveitoso. É preciso se sentir à vontade diante do companheiro, para dividir essa tarefa tão importante! Tive a honra de começar a trabalhar com Flávio há dois anos, e todos os dias aprendemos um com o outro.

RG: Todo jornalista passa por saias justas. Poderia compartilhar, ao menos, um deslize seu pra gente?
Isly: Hum... Passei por uma saia justa durante uma entrevista coletiva presidencial. Era com Lula e Hugo Chavez. Foi no Palácio das Princesas, em 2009, acho. Eu fui escolhida entre os colegas para fazer as perguntas e, entre outros assuntos, questionei Lula sobre a negociação entre o governo brasileiro e a PDVSA, a estatal de petróleo venezuelana. Na hora, Hugo Chavez pediu pra responder e sem que ninguém esperasse, me deu uma “cantada” no microfone! Tudo para explicar que a negociação estava sendo feita com calma, assim como se eu engravidasse dele e tivesse que esperar os nove meses para que o filho nascesse... é mole??? Foi constrangedor, mas também rendeu boas risadas. No outro dia, fui assunto nos blogs!!! Rs...

Isly Viana (primeiro plano) entrevistando Hugo Chávez em 2009.

RG: Quem você admira na área do Jornalismo?
Isly: Tenho muitos “ídolos”. Aqui, tive a honra de aprender com Graça Araújo, ao ser estagiária do TV Jornal Meio Dia. Ela é uma “leoa” para trabalhar! Luta pelo que quer e tem um conhecimento fantástico sobre jornalismo. No âmbito nacional, me inspiro em repórteres investigativos, como Eduardo Faustini e Cesar Tralli. Também sou fã de alguns repórteres esportivos, pois sei como o futebol é capaz de nos dar liberdade e criatividade para escrever. Pedro Bassan e Tino Marcos são verdadeiros poetas! Marcelo Canelas é um professor em cada uma de suas reportagens! Babo em todas! Ultimamente tenho observado bastante a Rachel Sheherazade, do SBT, que tem comentários inteligentes e sempre muito pertinentes!

RG: Fátima Bernardes, Ana Paula Padrão ou Rachel Sheherazade: No estilo de qual dessas jornalistas você mais se identifica?
Isly: Ana Paula Padrão é pra mim um exemplo de que âncora não precisa ficar só presa atrás da bancada. Ela lança pensamentos, está sempre atenta ao que é atual. Nunca esqueço da reportagem sobre como a mulher “quer tudo ao mesmo tempo”. Sou um pouco assim. Quero ser mãe, mulher, profissional... tudo junto e tudo com qualidade. Não abro mão disso!

RG: Apresentaria o “Jornal Nacional” se pudesse?
Isly: Lógico! É um sonho para qualquer apresentadora! Mas é também um reconhecimento por um trabalho de dedicação e qualidade! Sonhos assim existem pra que a gente nunca deixe de se dedicar para dar um grande passo.

RG: Sou estudante de jornalismo, e muitos dos meus leitores também são. Qual a sua dica para ser um comunicador de sucesso?
Isly: É primário falar isso, mas leitura é fundamental! Não dá pra escrever bem e formar sua opinião sem estar bem informado, sem ler para se atualizar com a escrita. Pra ser jornalista, não tem outro caminho! Além disso, é preciso paciência, perseverança e dedicação. O jornalismo não é uma atividade fácil. Muito pelo contrário: o que mais coleciono na vida é “sapo engolido”, mas cada um deles me ajudou a construir uma carreira um pouco mais sólida e madura... Pra quem quer seguir por TV, na frente das câmeras, não tem jeito: tem que cuidar da aparência, da voz, da expressão... ninguém se interessa por uma noticia que vem de alguém sem expressão. O telespectador quer se identificar com você, saber que você entendeu as dificuldades dele, ou que você está trazendo uma notícia que pode fazer a diferença na vida dele! No mais, é colocar o seu jeitinho e correr atrás da notícia! Boa sorte!! #RGEntrevista

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E aí? Gostaram do meu novo quadro? Curtiram a entrevista? Seus comentários e/ou reações são muito válidos pra mim. Deixem sugestões de quem vocês gostariam que eu entrevistasse. Espero que este #RGEntrevista seja o primeiro de muitos! =)

quarta-feira, 23 de maio de 2012

RG CRÍTICA #15 – CARROSSEL: DEMOROU, MAS SURPREENDEU!


A versão brasileira da novelinha mexicana estreou com o pé direito e surpreendeu positivamente em vários aspectos.

Eis a prova de como todo o SBT se envolveu com o projeto.

   Assim que assisti esse editorial acima do SBT Brasil, dois minutos antes da estreia da versão tupiniquim de “Carrossel”, achei uma tremenda forçação de barra. Também pudera: no último domingo não se falava em outra coisa na emissora da Anhanguera... “Carrossel” pra lá, “Carrossel” pra cá... Carrossel, Carrossel, Carrossel... Era visível o tom de aposta e otimismo do Silvio Santos e de todo o SBT para esta novela, que estava em fase de produção desde o segundo semestre do ano passado. O Dono do Baú falou em seu programa, no último domingo, que esperava que a trama “alcançasse os 15 pontos no ibope e derrubasse a Record de uma vez”. E por incrível que pareça, ele estava certo!
   Quando o SBT Brasil declarou seu encerramento ontem, o ibope da emissora apontava 6.4 pontos e a terceira colocação geral. Foi só começar a estreia da novelinha, que quatro minutos foram suficientes para colocar a emissora da Anhanguera na segunda colocação com 10.3 pontos. Estaria começando um grande sucesso? Pode apostar que sim!
   A trama adaptada por Íris Abravanel – esposa de Silvio Santos – surpreende a todos nos seus primeiros minutos pela impecável qualidade de imagem, fotografia, cenários e figurinos. Além da beleza técnica, muitos do elenco conseguiram mostrar ao que vieram logo no primeiro capítulo. O primeiro aplauso de pé é para a personagem central da novelinha: Rosane Mullholand conseguiu me passar o mesmo espírito e candura da Professora Helena que eu conheci no começo dos anos 90, quando fora interpretada pela inesquecível Gabriela Rivero. A diretora Olívia (Noemi Gerbelli) do século 21 também é muito parecida com a original mexicana.

Eles conseguiram cativar o público no primeiro capítulo!

   As crianças? Ah, as crianças... Esse elenco mirim que pretende nos envolver nos mais de 200 capítulos mostrou que sabem ser competentes. Destaco aqui cinco crianças: o ruivinho Kokimoto (Mateus Ueta), a romântica Laura (Aysha Benelli, filha de Simony), a chatinha da Valéria (Maísa Silva [sim! ela está se saindo muito bem!]), e o casal que vai dar muito o que falar: o cativante Cirilo (Jean Paulo Campos) e a megerinha Maria Joaquina (Larissa Manoela). As outras crianças também estão se saindo muito bem, mas algumas (poucas, felizmente) precisam ainda de alguns toques de interpretação.
   O capítulo inicial nos deu algumas boas surpresas. Além dos ótimos efeitos de passagem de cena, a edição de arte que deram na primeira chamada da Professora Helena com os alunos do terceiro ano da Escola Mundial, apresentando o nome de todos os personagens ficou perfeita, podendo funcionar até como abertura alternativa, como era feita na versão original. Mas a abertura oficial (que conhecemos apenas no fim do capítulo, pois não teve intervalos) conseguiu ser mais cativante ainda, em formato de dobraduras de papel. E não foi tão traumatizante ouvir Priscila & Yudi cantando o clássico tema de abertura “Carro-céu”.

A linda abertura de "Carrossel"

   E falando em trilha sonora, os produtores musicais da novela (Afonso Nigro e Arnaldo Saccomani) também acertaram em cheio! Três músicas em especial foram muito felizes em estar na trama, dando uma maior atmosfera fofa e infantil à novelinha. São elas: "Fico Assim Sem Você" (na voz de Roberta Tiepo), "Ao Mestre Com Carinho (To Sir, With Love)" (interpretada por Eliana) e "Não é Proibido", com Marisa Monte.
   Mas como nem tudo é perfeito, alguns deslizes aconteceram no capítulo 01 da trama: A cena em que Cirilo leva farinha na cabeça, salvando a Professora Helena, em plena sala de aula foi muito mal construída, com um corte de cena mal feito. Além disso, soou preocupante pra mim quando, no intervalo, a Professora Helena, ao ver a gordinha Laura comendo muito, tentou alertá-la com a seguinte frase: "Quando quiser recuperar a silhueta vai ser tarde." Fiquei me perguntando se esse período era realmente pertinente à doce professorinha para a sua aluna que acabara de conhecer.

Cirilo e a farinha: corte mal-feito estragou a cena.

  No fim, a repercussão do primeiro episódio foi muito positiva! "Carrossel" dominou os Trending Topics do Twitter, no Brasil e no mundo. Mesmo dando a Sílvio Santos 14 pontos de pico de audiência, 1 ponto a menos do que ele esperava, já pode ser considerado um grande feito. Pois o SBT não vê dois dígitos na área de dramaturgia desde a reprise da novela da extinta Rede Manchete: "Pantanal", em 2008.
  No segundo capítulo, o ibope só cresceu, o que já concretiza a resposta positiva dos telespectadores ao remake. "Carrossel" bateu 16 pontos de pico no ibope.
  Confesso que fiquei feliz em ver uma trama além-Globo bem feita e, até agora, bem construída, mesmo trazendo a novela para o século XXI, com computadores e tablets! A essência da trama mexicana, que cativou famílias inteiras nos anos 90, está mantida nesta versão brasileira. Vamos ver se o ritmo será o mesmo ao longo de seus mais de 200 capítulos. Nesse "Carrossel", definitivamente, vale a pena embarcar! #RGSuperRecomenda! =)

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Quer relembrar como era a versão original? Clique aqui e divirta-se!

segunda-feira, 21 de maio de 2012

RG INDICA #29: CARROSSEL 2012


Uma grande estreia movimenta a telinha hoje à noite. Fique por dentro dessa novidade.

Cercada de muita expectativa, "Carrossel" estreia no SBT.

   É daqui a pouco, às 20h30, que pais e filhos vão se reunir em frente à TV para assistir à estreia da versão brasileira da novela “Carrossel” no SBT, baseado no folhetim mexicano homônimo que foi sucesso no final dos anos 1980. Se você não lembra, relembre com o nosso RG RELEMBRA.
   Iris Abravanel, mulher de Silvio Santos, assina a adaptação, que deve ter cerca de 260 capítulos, a trama original teve 375 e conta com a direção-geral de Reynaldo Boury. Assim como na versão anterior, os pequenos roubam a cena na Escola Mundial, que, agora, tem uma estética moderna. O trabalho é resultado de uma pesquisa no visual de colégios particulares e escolas públicas.
   A estrutura da novela segue a risca a obra original: Na sala da turma do terceiro ano, a novidade é a chegada da professora Helena (Rosanne Mulholland), que, rapidamente, conquista a confiança e o carinho dos alunos. Menos, em um primeiro momento, da sapeca Valéria, interpretada pela já estrela-mirim, Maísa Silva. Em seu primeiro trabalho como atriz, a menina de nove anos, que também é apresentadora e cantora, conta que sua personagem estará sempre envolvida em confusões e planos mirabolantes para ajudar os colegas. Ela ainda terá um namoradinho na trama, o judeu Davi (Guilherme Seta), com quem vive trocando bilhetinhos.

Maísa abandonou os cachos para viver Valéria.

   A nova versão mantém os personagens mirins que marcaram época em 1989. Entre eles, o gordinho Jaime. Agora, ele é interpretado por Nicholas Torres e torce para o Corinthians, assim como o pai, Rafael (Henrique Stroeter), de quem tem medo. O menino vive brigando com o irmão, Jonas (Matheus Chequer), um adolescente que veste calças coloridas, tem o cabelo jogado para o lado e é fã do Restart. Aliás, a banda, que está na trilha sonora da novela, gravou uma participação na festa de aniversário da rica e mimada Maria Joaquina (Larissa Manoela), que também está de volta.
   O drama do menino negro que sofre com as humilhações da colega de sala continua na novela. Segundo Iris Abravanel, o conflito será como os que acontecem na vida real das crianças, durante o período escolar. "A discriminação existe, infelizmente. Mas queremos que o público mirim fique indignado e se conscientize. As crianças conseguem resolver seus conflitos e se preparam para a vida.” Assim, podemos esperar momentos emocionantes em que o pequeno Cirilo (Jean Paulo Santos) demonstra carinho por Maria Joaquina, e é por ela desprezado.
   Assim como na primeira versão, por volta do capítulo 84, Maria Joaquina deve ganhar mais um admirador, o milionário Jorge (Léo Belmonte), com seu famoso minicarro esportivo. O humor também estará presente na novela. Abusando da tecnologia, a equipe de efeitos especiais transformará as fantasias e os flashbacks das crianças em realidade. As armações ficam por conta do revoltado Paulo (Lucas Santos). O garoto-problema é fã de brinquedos de atirar e adora pregar peças nos colegas.
   Para as traquinagens, ele contará com o apoio de Mario (Gustavo Daneluz) e de Kokimoto (Matheus Ueda), um japonês ruivo esperto que é influenciado pelo colega. Conheceremos também a invejosa Suzana (Lívia Andrade), professora que não leva jeito com os pequenos e fará de tudo para prejudicar o romance de Helena e do professor de música René (Gustavo Wabner).
   A estreia de “Carrossel” vem cercada de muitas expectativas por todos que trabalham no SBT. Afinal, espera-se que a novelinha tenha o mesmo sucesso arrebatador de 20 anos atrás. O tema de abertura da novelinha é a mesma, mas a canção “Carro-céu” será interpretada pela dupla teen do SBT, Priscila e Yudi. Vamos acompanhar a estreia e amanhã, teremos um #RGCrítica do primeiro capítulo da trama. Fique ligado!

Veja a chamada de elenco da novela: