Bacharel em Jornalismo pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), com formação em Letras Português-Inglês pela Universidade de Pernambuco (UPE) e Pós-Graduação em Linguística Aplicada ao Ensino de Língua Portuguesa pela Faculdade Frassinetti do Recife (FAFIRE), Robson Gomes é, atualmente, produtor de TV, amante das redes sociais e, principalmente: VIDRADO EM TUDO O QUE ACONTECE NA TELEVISÃO BRASILEIRA! Com experiências em social media, jornalismo impresso e online, produção e apresentação de TV, pretende se firmar na área do Entretenimento (na frente ou atrás das câmeras) e tem como principal objetivo ser um grande Apresentador de TV.
É com muito pesar que este blog fica de luto ao anunciar a morte de Hebe Camargo, a Eterna Rainha da TV Brasileira. Ela faleceu na madrugada de hoje, vítima de uma parada cardíaca, na sua casa, em São Paulo. Seu sorriso, sua emoção e alegria de viver deixaram um legado histórico para todos nós brasileiros. O #RGnaTV essa semana comemorava a volta dessa estrela maior à casa que lhe acolheu por quase 25 anos. Veja o #RGCrítica21. Hoje, o SBT, está dedicando toda a sua programação para homenageá-la.
Infelizmente, o sofá mais famoso da TV brasileira perde definitivamente a sua apresentadora. Nós, meros telespectadores de sua simpatia, teremos uma lacuna insubstituível na televisão daqui pra frente. Obrigado por tudo, Hebe. Que Deus te receba te braços abertos!
Fiquem com a participação emocionante de Hebe como cantora no especial "Elas Cantam Roberto". Linda de viver!
O
“resumo semanal de notícias” celebra 200 programas na próxima
segunda. Há razões para comemorar?
CQC: 4 anos, 200 programas, muitas mudanças.
Foi
no dia 17 de Março de 2008 que o “Custe o Que Custar – CQC”
estreou na tela da Rede Bandeirantes de Televisão. De formato
argentino (“Caiga Quién Caiga” [Caia quem caia]) e em parceria
com a EyeWorks/Cuatro Cabezas, aqueles homens vestidos de preto, em
sua maioria comediantes, começavam a nos surpreender nas noites de
segunda, com seu formato de jornalismo com entretenimento, além do
toque ácido e crítico de suas matérias e/ou comentários. Na
próxima segunda (01/10), eles vão exibir o programa de número 200. E o que
podemos dizer é que de 2008 à 2012, o “CQC” mudou bastante.
A
começar pela sua bancada de apresentadores. A apresentação
principal, feita por Marcelo Tas, ainda não foi modificada. É isso
mesmo que você leu: AINDA! Em recente entrevista à Fernanda Young, o capitão do
barco tem deixado claro a vontade de encerrar o ciclo: “Acho
que, no CQC, em mais um ano eu me divirto também. Foi a conversa que
tive com eles. Falei: 'olha, acho que mais um ano está bom, já dei
minha contribuição'. Eu não tenho apego. O CQC é um projeto que
está dando certo, mas se eu tiver que sair, saio com muita alegria e
sei que tem gente que vai tocá-lo.”.
Tas é o único do elenco que consegue unir, de fato, inteligência
com o bom humor, e o seu modo de comandar a atração é singular. Se
ele, de fato, sair em 2013, o CQC pode perder bastante.
Ainda
na bancada, tem o Marco Luque, que divide a apresentação com o Tas
desde a estreia. Seu humor pastelão (e lento, até) conquista os
telespectadores com tiradas bobas. Seu talento fez com que a Band
investisse em um programa solo para ele - “O Formigueiro” - que
não foi uma boa experiência para a emissora. Já o terceiro
elemento da bancada poderia (ou deveria?) ser ainda o Rafinha Bastos.
Mas o desentendimento dele com a equipe do programa e a própria Band
em setembro do ano passado – que acarretou em sua demissão – fez
com que se perdesse a pessoa que tinha os comentários mais ácidos e
perspicazes, que também chamou a atenção da emissora do Morumbi e
havia lhe dado um programa solo: o jornalístico “A Liga”, que
está no ar até hoje, com relativo sucesso, mas que também perdeu a
apresentação após essa confusão que todo o Brasil acompanhou. Não
lembra? Clique aqui. Hoje em dia, a acidez de Rafinha deu lugar à
“delicadeza” do “Pequeno Pônei”, Oscar Filho, que também
herdou o comando do quadro de maior sucesso e mais bem feito do
programa: O “Proteste Já”.
Filho, Tas e Luque: a atual bancada do CQC.
Mas
não é só da bancada que o programa sobrevive. Os repórteres tem
feito a diferença e dado a cereja no bolo que o programa precisa.
Danilo Gentili foi um dos primeiros repórteres do programa. Sua
ousadia e pensamentos rápidos nas entrevistas também se destacaram
a ponto de também alçar um voo solo na Band no comando no “Agora
é Tarde”. Uma outra decisão acertada, já que este
talk-show
tem tido uma repercussão muito positiva. Tal sucesso fez com que ele
deixasse o programa, mas não abalou tanto quanto a saída conturbada
de Rafinha. Felipe Andreoli é outro que conquistou seu espaço. Ele
consegue deixar as pautas esportivas do CQC muito mais interessantes. Hoje,
ele também comanda um programa solo na emissora dos Saad, o
esportivo “Deu Olé”, nas tardes de sábado. Rafael Cortez nos
chama atenção por seu comportamento, digamos, peculiar. Ele mostra
muito jogo de cintura perante as câmeras e é um dos mais pastelões
depois de Luque.
Ao
longo desses quatro anos de existência, vimos o nascimento de três
repórteres que já entraram quando o programa estava no ar. Em 2009, após uma seleção aberta ao público e superar 28
mil inscritos, surge a primeira mulher repórter do programa: a
belíssima Monica Iozzi. Monica é um grande achado do CQC. Seu
sotaque e agilidade de pensamento, alinhado à sua beleza, quebra um
pouco o peso dos repórteres machões com a delicadeza na medida
certa. Suas matérias políticas e de celebridades são as de maior
destaque. Em 2011, aproveitando a saída de Rafinha, o programa
estreou Maurício Meirelles, que saía do humorístico “Legendários”,
da Record. Sua troca foi mais do que bem sucedida, e é um dos que
mais rápido se adaptaram ao formato do programa.
Ronald Rios: o mais novo no programa, ainda está se adaptando.
A
mais recente aquisição foi o Ronald Rios, ex-apresentador da MTV. Ele estreou
em 2012 e ainda tenta se encaixar no programa. A ele ainda falta a
agilidade que o programa tanto precisa para nos entreter nas quase
três horas que o “CQC” fica no ar. E assim, repórteres e
apresentadores, juntamente a quadros consagrados como o “Proteste
Já”, “CQTeste”, “CQC no Congresso” e o tão esperado “Top
Five da TV Brasileira” já marcaram a história da televisão com
seu humor ácido, inteligente e muito divertido.
A
audiência do programa sempre foi modesta, alcançando facilmente o
terceiro lugar. Mas neste ano em questão, uma queda foi percebida.
Seria o desgaste do formato, embora ele funcione por temporadas? Uma
das razões seria o horário tardio que o programa estava indo ao ar.
O apelo foi registrado e o programa já voltou há algumas semanas ao
seu horário de praxe, 22h15.
Mesmo que a atração tenha perdido um pouco o “encantamento” e os ibopes expressivos para a Band, o “CQC” ainda é uma boa opção para as noites
de segunda. E se apesar de tantas mudanças sofridas ao longo desses
200 programas eles continuam a solta, desafiando tudo e todos,
esperamos que eles continuem correndo atrás, sempre. Parabéns,
Docinhos de Coco!!! ;)
O
#RGnaTV adora estragar surpresas! Saiba tudo sobre os dois últimos
capítulos da novela.
As "Marias Brasileiras" vão fazer falta.
143
capítulos vão deixar saudades a partir do próximo sábado, dia 29
de setembro. Está tudo pronto para vermos o número de encerramento
dessa novela que conquistou o Brasil desde a abertura de suas
cortinas no dia 16 de abril de 2012. Filipe Miguez e Isabel de
Oliveira devem estar orgulhosíssimos desse folhetim de estreia da
dupla que, sem dúvida, fez história no horário das 7. E o #RGnaTV
vai te deixar por dentro das emoções finais de “Cheias de
Charme”. Se liga!
Conseguir
informações sobre o final de “Cheias” tem sido complicado. A
Globo montou um esquema de guerra – digno de final de novela das
oito – para evitar o vazamento dos últimos capítulos. Os atores e
produtores estão recebendo os roteiros em casa. O elenco recebe suas
falas somente quando chegam ao estúdio da emissora, e poucas pessoas
acompanham as gravações.
A novela terminou de ser escrita na semana passada. Mas vamos ao que
interessa...
Você
sabe qual é o grande segredo de Inácio (Ricardo Tozzi)? O
que Inácio sempre guardou é que ele foi sequestrado por Dália
(Maria Helena Chira), fanática por Fabian (Ricardo Tozzi). Por isso,
ela fez uma cirurgia no rapaz para ele ficar igual ao ídolo. O crime
praticado por ela explica o terror que Inácio sentiu ao ser
confundido com o cantor.
Segundo
informações do jornal “Extra”, a cena vai ao ar amanhã no penúltimo
capítulo e o ator Ricardo Tozzi gravou o depoimento de seu trauma
nesta quarta-feira (26). Cenas em flashback também foram gravadas para mostrar Inácio antes da operação. E tem mais:
Fabian tem mesmo um gêmeo, mas é a sua irmã Simone. Revelando
então, que Fabian é um coroa recauchutado de 47 anos! Depois desse
desabafo, Inácio retomará o seu namoro com Maria do Rosário
(Leandra Leal), com direito a beijo cinematográfico.
Segredo de Fabian e o fim de Chayene são destaques nos últimos capítulos.
Já
Chayene (Cláudia Abreu) sofrerá as consequências de suas maldades
ao longo da trama, mas ainda tentará sair por cima junto ao autor
Silvio de Abreu no penúltimo capítulo. Ela vai pedir, na cara dura,
uma vaga na próxima novela das 7, “Guerra dos Sexos”: “Pois
eu sou sua fã, morro de 'passione' por suas novelas, tu tem uma
carreira 'belíssima'! Então, amadinhos, qual vai ser meu papel na
novela? Se até Ivete virou atriz, já tá
mais
que na hora de Chayene virar estrela de TV!”
dirá a musa do Eletroforró.
As
“Empreguetes” Rosário, Maria Aparecida (Isabelle Drummond) e
Maria da Penha (Taís Araújo) voltam a formar o trio que fez sucesso
no Brasil, curando Rosário de uma grande dívida e de uma depressão,
realizando um grande show. Elas darão a notícia numa participação no programa "Encontro com Fátima Bernardes". Casamentos e gravidez também estão
previstos no último capítulo da trama. Um dos casórios certos será o da Empreguete Cida, que terá seu happy end com Elano. O ator Jayme Matarazzo, que fez o Rodinei - o primeiro namorado de Cida - vazou hoje em seu Twitter a foto de Cida vestido de noiva.
A empreguete mais nova subirá ao altar com Elano.
E
é assim que a trama das 19h de maior audiência dos últimos 5 anos
encerrará a sua jornada. “Cheias de Charme”, definitivamente vai
deixar saudades... Personagens como o malandro Sandro (Marcos
Palmeira), do responsável Otto (Leopoldo Pacheco), do encantador
Elano, do mauricinho Conrado (Jonatas Faro), da
“nojenta” Isadora (Giselle Batista) e e a “entojada” Ariela
(Simone Gutierrez), da “periguete” Brunessa (Chandelly Braz), do
"171" Tom Bastos (Bruno Mazzeo) e a personal-curica
Socorro
(Titina Medeiros) vão fazer falta a partir da semana que vem. Esses
dois últimos capítulos estão imperdíveis, vale a pena conferir! UPLOAD 1: No último capítulo haverá o lançamento na novela do livro
“Cida, a Empreguete – Um Diário Íntimo”, escrita pela personagem
interpretada por Isabelle Drummond. Haverá uma cena de uma noite de autógrafos
do livro. E para os fãs da novela, uma boa notícia: esse livro, que terá 160
páginas, se tornará real e será lançado pela Globo Marcas em
parceria com a Casa da Palavra. Esta obra trará ainda a Biblioteca da Cida, com
a bibliografia de todas das citações do Diário,
que vão de Clarice Lispector a Shakespeare. Além disso, Cida vai ganhar na justiça a ação que moveu contra os Sarmento, obrigando Sônia e Ernane (Tato Gabus Mendes) a pagar indenização por exploração infantil, danos morais e materiais.
Quem diria que o "Frango" ia salvar a "Brabuleta"?
UPLOAD 2: Sobre o desfecho do sequestro feito pela Dália (Maria Helena Chira), tudo vai acabar bem para Rosário e Chayene graças à união de Fabian e Inácio. O Príncipe das Domésticas fica em pânico diante da situação, mas aceita confudir a psicopata, que fica distraída diante de dois "Fabians". Eles vão aproveitar a deixa para lutar contra ela e seu segurança. É muita confusão, com direito até ao famoso spray de pimenta de Chay, que fica toda feliz depois que seu "frango-herói" a salva do sequestro. Apesar de conseguirem livrar as cantoras do pesadelo, Dália consegue fugir, o que promete mais cenas surpresas. UPLOAD 3:Brunessa vira gerente da Galehip, nomeando-a de "Brutique" e passa a ser chefe de Sônia (Alessandra Richter). A perua vai morar em uma pensão no Borralho. Chayene e Fabian reatam namoro midiático e fecham turnê pequena, só para crianças. Casal faz show no Chopeokê. Socorro pede para voltar a ser personal colega de Chayene e a cantora aceita.
IBOPE. A
novela “Cheias de Charme” deixará o horário das sete, na
próxima sexta-feira (28), com o dever cumprido. A trama levantou o
Ibope da Globo em mais de 50% na Grande São Paulo. Sua antecessora,
de autoria de Miguel Falabella, foi um fiasco e derrubou as índices
no horário. “Aquele Beijo”, que teve Fiuk, Giovanna Antonelli e
Victor Pecoraro, registrou 25 pontos de média geral. “Cheias de
Charme” até o último sábado, 22, já estava com audiência
superior a cinco antecessoras. A novela tem média geral de 30.04
pontos contra 30.57 de “Caras & Bocas”, única novela que
ainda não bateu.
FIQUE
LIGADO: Em virtude do Horário Eleitoral, “Cheias de Charme” está
começando às 19h.
Hebe
finalmente voltou ao SBT. Lugar de onde nunca deveria ter saído.
Hebe Camargo: A "gracinha" mais "linda de viver"...
Hebe
Camargo é a pessoa mais “gracinha” da TV Brasileira. Seu sofá,
seu sorriso e, porquê não dizer, seu selinho, são marcas
importantes da história da televisão no Brasil. Além disso, ela é
a “Dama da TV”, título que conseguiu sem fazer muito esforço,
pois está no ar desde a inauguração da TV Tupi, a primeira
emissora brasileira. No ano de 2010, depois de quase 25 anos de SBT,
ela decidiu deixar a casa e partir para outros desafios. Mal sabia
ela que a sua aventura na RedeTV! terminaria em mal-estar e dívidas.
Mas para o bem de todos, Silvio Santos a chamou de volta em 2012, e
ela disse sim.
Era Dezembro de 2010. Após 1235 programas gravados no SBT, com
diversas mudanças de horário e de salário, Hebe Camargo ouviu os
chamados da concorrência e assinou contrato com a RedeTV!. Na época,
ela estava insatisfeita com o tratamento recebido na emissora de
Silvio Santos. Também pudera, Hebe é, e sempre será, a “Dama da
TV Brasileira”. E ela nunca precisou ostentar esse título para
pedir respeito. No quesito saúde, Hebe também não estava em uma
boa fase, passava por quimioterapias, e tinha recentemente, voltado a
trabalhar em março daquele ano, num programa especialíssimo com
convidados até de outras emissoras, inclusive os donos da RedeTV!.
O discurso de Hebe na saída do SBT é de cortar o coração...
Hebe
estreou na emissora de Luciana Gimenez e Daniela Albuquerque no dia
15 de Março de 2011, cheia de pompa e circunstância. Aapresentadora,
que chegou voando pela plateia, contou com a presença de 500
convidados especiais, entre eles Luan Santana, Daniel, Sérgio Reis e
Paula Fernandes. O ator e cantor Daniel Boaventura também participou
da atração e protagonizou um beijo técnico com a apresentadora. Na
plateia, alguns convidados ilustres. Entre eles os políticos Geraldo Alckmin; o ex-governador José Serra, José Dirceu, entre
outros. Hebe também exibiu entrevistas exclusivas, uma delas com a
presidente Dilma Rousseff no Palácio da Alvorada, em Brasília. A
audiência do programa "Hebe" na RedeTV! nunca foi tão significativa,
marcando um pouco menos do que atingia na emissora da Anhanguera,
ficando geralmente em terceiro lugar no ibope.
Para
contratar uma artista do porte de Hebe, a RedeTV! sentiu na pele, e
no bolso, o peso de tamanha jogada. O salário milionário dela
começou a atrasar, juntamente com o de outros funcionários, dentro
uma crise que assola a RedeTV! esse ano (#FlashbackRedeManchete?
#tenso!). Os valores que Hebe recebia como merchandising
também começaram a atrasar. Para completar, a saúde da
apresentadora se agravou em 2012, e já se percebia no ar o seu
descontentamento com a emissora dos Dallevo/Carvalho. Desde Fevereiro
desse ano começaram a estourar os boatos de que Hebe queria deixar a
RedeTV!, até que, numa participação por telefone no programa do
SBT “O Maior Brasileiro de Todos os Tempos”, de Carlos
Nascimento, em agosto desse ano, Hebe mandou o seu recado:
#ChupaRedeTV! rs...
A
situação, que estava de fato insustentável, teve seu final agora
em setembro, quando a RedeTV! anunciou o desligamento de Hebe da
emissora. O contrato valia até dezembro, mas não havia mais razão
de mantê-la, devido ao afastamento por causa de sua doença e também
pelos atrasos que a emissora de Alphaville insiste em abafar. E a
melhor notícia veio logo depois: Silvio Santos a chamou de volta
para o SBT.
Devido
às limitações de Hebe, que se recupera de um câncer, tudo o que Silvio Santos quer é ela de
volta à casa. Para tanto, deu-lhe liberdade de seguir o formato que
quiser, e dizem que já começou a ser produzido. Entre as ideias de
atração para a apresentadora, está uma com formato de gala,
mensal, com convidados à black-tie
e música. Outra seria uma produção gravada na casa de Hebe ou em
estúdio. Antes da estreia, porém, a loira aparecerá na tela do
SBT. Ela estará no programa beneficente “Teleton”
em novembro, ao lado do Silvio, onde corre boatos de que ela será
homenageada.
No
fim, tudo acabou bem para a nossa apresentadora “linda de viver”.
Mesmo que ela não represente a audiência que o SBT espera, não se
pode desperdiçar, e nem desrespeitar, o talento que Hebe tem e que ela ainda quer ter
perante as câmeras. É Hebe, as três letrinhas que você tanto queria
apagar te recebem de volta como se nada tivesse acontecido. A Rainha,
enfim, à casa torna. Só me resta de desejar melhoras e esperar que
volte logo para as nossas telinhas, Gracinha! =)
A sétima temporada do reality musical da Record traz junto a versão infantil da atração.
"Ídolos 2012" e "Ídolos Kids": calouros para todas as idades.
As pessoas que cantam e aquelas “que pensam que cantam” invadem
mais uma vez a tela da Rede Record de Televisão. É que desde a
semana passada começou a sétima temporada (sendo a quinta feita
pela emissora dos Bispos) do programa “Ídolos”. As novidades do
programa em 2012 são inúmeras: novo apresentador, novos jurados e,
como se não bastasse, uma versão mini do programa,
direcionado às crianças: o “Ídolos Kids”.
Para os que tem memória fraca – normal quando se trata de
reality-shows – este programa musical começou no SBT no ano
de 2006, que teve como vencedor da primeira edição o Leandro, mais
conhecido como “Pica-Pau”. O programa era apresentado por Lygia
Mendes e Beto Marden, e o quarteto de jurados era formado por Arnaldo
Sacomanni, Cyz, Miranda e Thomas Roth. Esta mesma equipe foi mantida
em 2007, quando consagrou como vencedora a jovem Thaême Marioto. O
programa chamou a atenção da Record, que não demorou para
conseguir os direitos com a Fremantle Media e levar a atração para
a emissora da Barra Funda.
"Ídolos": Tudo começou no SBT.
Em 2008, a Record levou ao ar a sua primeira temporada do reality,
sendo na verdade, a terceira temporada no país. Na apresentação,
Rodrigo Faro. No corpo de jurados, que se manteve por três anos
seguidos: Luiz Calainho, Paula Lima e Marco Camargo, este último, é
o que permanece até hoje em todas as edições apresentadas pela emissora dos
bispos. Em 2011, Luiza Possi e Rick Bonadio assumiram a bancada junto
com Marco. Como em todas as edições (nas duas emissoras), os perfis
dos jurados são pré-definidos: sempre há o bonzinho, o meio-termo
e o chatão, que não dá espaço pra ninguém. Às vezes, eles
acabam, realmente, dando o tempero final que a atração precisa.
Em 2012, devido ao natural desgaste do formato, a Record resolveu mudar o
casting do programa. A mudança mais radical fica, talvez, com
a mudança de apresentação: saiu Rodrigo Faro para entrar Marcos
Mion, que continua segurando as pontas de seu “Legendários” nas
noites de sábado. Os jurados também mudaram. Dessa vez, Fafá de
Belém e Supla se juntaram a Marco Camargo para procurar um(a) grande
cantor(a). A estreia deixou boas impressões desta nova equipe, mas a
audiência, ainda, não foi lá essas coisas.
Marcos Mion, Supla, Fafá e Marco é o elenco de 2012.
Já na contramão da audiência, quem estreou muito bem foi a versão
infantil deste programa, batizada de “Ídolos Kids”. A primeira
temporada deste programa, que também procura uma criança de grandes
talentos vocais, estreou um dia depois da “versão original” e
foi muito bem recebida pelo público. Para ser algo novo, a Record
também escalou um apresentador diferente e outra equipe de jurados
para esta atração. Quem comanda o “Ídolos Kids” é o Cássio
Reis, e o trio de jurados é formado por Afonso Reis, João Gordo e
Kelly Key.
Seguindo
a estrutura da versão adulta, a dinâmica do “Ídolos Kids” é a
mesma: as audições são a grande peneira, e são feitas em várias
partes do Brasil (nesse caso, apenas a versão adulta). Depois,
os selecionados encaram mais duas etapas do programa, consideradas
mais rigorosas. Na segunda fase, os aprovados ficarão em um resort,
no interior de São Paulo. Lá eles conhecem o Top 15 do programa e
os melhores artistas de 2012. São 4 dias de provas com a presença
de preparadores vocais para ensaiar com os participantes. A banda do
programa também acompanha as apresentações musicais.
Cássio Reis, Afonso Nigro, João Gordo e Kelly Key no "Ídolos Kids".
A
terceira e última eliminatória é a dos Concertos. Os que chegarem
a essa etapa decisiva, viverão em uma mansão luxuosa, com tempo
para ensaiar e encarar a grande final. Como nas edições anteriores,
a decisão fica nas mãos do público. A cada semana, muita
adrenalina e emoção na disputa, com jurados convidados, atrações
musicais e a torcida da plateia e do telespectador. O vencedor do
“Ídolos” ganhará 500 mil reais e as criança vencedora levará
o prêmio de 100 mil reais.
O
único ponto negativo do “Ídolos” - e não sabemos se afetará o
“Ídolos Kids” - é que, ao buscar “o novo ídolo do Brasil”,
eles não se tornam exatamente “estrelas”. Dou um doce para quem
lembrar o nome de dois vencedores das quatro edições já
apresentadas pela Record. No mais, os dois programas são uma boa
pedida para rir, cantar e se emocionar.
O
“Ídolos” vai ao ar nas terças e quintas, às 22h15 da noite. Já
o “Ídolos Kids” é exibido nas quartas, às 21h45.
O
telejornal matutino da TV Clube/Record ganhou mais tempo, nova
apresentação e grandes mudanças.
Isly Viana: de casa nova, com a competência de sempre.
Desde
a troca de emissoras em janeiro deste ano (Record foi pra TV Clube e
a Tribuna voltou a ser Band. Relembre o caso aqui.), a TV Clube é a
que mais transparece mudanças. Os jornalísticos da emissora
passaram a ter mais a “identidade Record”, seja nos logos, seja
na interação a nível nacional. Uma das novidades que a TV Clube
ganhou com a chegada da Record foi o noticiário matinal “PE no
Ar”, que tem como principal objetivo apresentar
as primeiras notícias do dia, o trânsito da cidade, os destaques da
madrugada, adiantando o que será destaque no decorrer do dia. Assim
como a Rede Globo possui seu telejornal de praças (NE TV, SP TV, RJ
TV e por aí vai...), esse jornalístico segue os padrões dos
telejornais da Record “SP no Ar”, “RJ no Ar”, que também são sucessos
em seus respectivos estados. Quando o “PE no Ar” estreou no dia
09 de Janeiro, a apresentação ficou a cargo de Nadya Alencar e
tinha apenas 40 minutos de duração. Mas desde o dia 20 de Agosto, o
telejornal cresceu: ganhou mais 30 minutos e tem agora, a
apresentação da competente jornalista Isly Viana.
Junto com a chegada de Isly no comando do “PE no Ar”, o programa traz um maior
compromisso na interatividade com o público, além de investir em
técnicas como a transmissão digital e maior agilidade na
transmissão de informações, com muitos links
ao vivo. O programa traz, além do trânsito em tempo real e os destaques policiais da
madrugada, as vagas de emprego (marca registrada de Isly), dicas de
comportamento, agenda de shows e eventos da cidade. A agilidade é
tanta que são abordados cerca de 40 temas por edição, fazendo do
“PE no Ar” o maior telejornal local no período da manhã, das
7h30 às 8h45.
Uma
das grandes novidades deste novo “PE no Ar” é que Isly não vai
ficar só no estúdio comandando o noticiário. Ela também pretende
ir às ruas para registrar as denúncias da comunidade de maior
relevância: “Fazer
jornalismo é ajudar a população a cobrar os seus direitos e
conseguir chegar onde a comunidade não alcança. Minha voz
representa muitas pessoas e é nisso que foco o meu trabalho”,
explicou a apresentadora em entrevista ao Diario de Pernambuco.
Essa
preocupação de levar a informação que o pernambucano realmente
precisa faz com que a equipe do “PE no Ar” chegue cedo à TV
Clube, pois o jornal começa a ser produzido a partir das 4 da manhã.
O que poucos sabem é que dias antes de Isly assumir o posto
de apresentadora, ela se aventurou como diretora do jornalístico,
uma forma de se habituar e conhecer mais o formato do programa, que
ela viria a apresentar pouco tempo depois. Atualmente, a direção do
jornal está a cargo de Luana Pavão. E Nadya Alencar, que comandava o “PE no
Ar”, voltou a fazer parceria com Eduardo Bandeira no comando do
telejornal noturno “Jornal da Clube”.
Com
todas essas mudanças no “PE no Ar”, fica claro a grande aposta
que está sendo feita na emissora com a chegada de Isly Viana. Uma
aposta que tem tudo para ser certeira e de bastante êxito, pois a
apresentadora tem um grande carisma com o público, além de ter
opiniões que refletem o pensamento da maioria do povo pernambucano.
A experiência de Isly tem tudo para somar com a agilidade e a
estrutura que a TV Clube tem para levar aos pernambucanos o que eles
almejam: um noticiário de qualidade.
Mais
que lembrar um saudoso programa de TV, o #RGnaTV conta a história de
uma emissora que “aconteceu”... e se perdeu.
Manchete: 18 anos de sucesso e polêmicas.
O
início
Era
noite de domingo do dia 05 de Junho de 1983, quando às 19 horas e 02
minutos entrava no ar, através do canal 6, com sede no Rio de
Janeiro, os primeiros minutos da Rede Manchete de Televisão. Logo
após a propaganda do Oléo Lubrax-4, foi a vez de seu presidente, o
empresário Adolpho Bloch – dono do Grupo Bloch – fazer o
discurso de abertura, seguido de uma breve saudação do então
Presidente da República, João Figueiredo. A emissora ganhou esse
nome devido à Revista Manchete, de grande sucesso na época, também
do Grupo Bloch. A Manchete tinha cinco emissoras próprias situadas
no Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Fortaleza e Recife.
Seu investimento inicial era de 50 milhões de dólares.
O programa que “abriu os trabalhos” da emissora foi “O Mundo
Mágico”, um programa musical de três horas de duração que nesse
dia, chegou a incomodar o “Fantástico” (Rede Globo) na
audiência. Mas ainda neste primeiro dia, a Manchete conseguiu a
liderança no ibope ao exibir o filme “Contatos Imediatos do
Terceiro Grau”, de Steven Spielberg, que até então era inédito
na TV, deixando as outras emissoras assustadas. A “Televisão de
Primeira Classe” – primeiro slogan da emissora – mostrou bem ao
que veio. Logo na primeira semana fez a diferença ao colocar um
telejornal diário de duas horas de duração no horário nobre: o
“Jornal da Manchete”.
Em 1984, a Manchete se destacava fazendo a transmissão dos Desfiles
das Escolas de Samba do Rio de Janeiro, pois era o ano em que se
inaugurava a Marquês de Sapucaí. A Rede Globo não transmitiu o
evento por atritos entre Roberto Marinho e o presidente do Rio de
Janeiro na época, Leonel Brizola. Resultado: a Rede Manchete
alcançou incríveis 80 pontos de audiência! Também foi nesse ano
que a emissora exibia os comícios das “Diretas Já” e abria o
seu setor de dramaturgia. A primeira obra foi a minissérie “Marquesa
de Santos”, com Maitê Proença e Gracindo Júnior. Em 1985,
estreava o “Clube da Criança”, revelando Xuxa como apresentadora
infantil. Em 1986, seria a vez da emissora descobrir Angélica no
programa “Nave da Fantasia”. Em 1987, ela comanda o “Clube da
Criança” no lugar de Xuxa – que foi para a Globo – e em 1988,
o programa “Milk Shake”.
Na
área esportiva, a Manchete transmitiu as Copas do Mundo de 1986,
diretamente do México, de 1990, na Itália, de 1994, nos Estados
Unidos e 1998, na França. Também exibiu os Jogos Olímpicos de Los
Angeles (1984), Seul (1988) e Barcelona (1992). No
período de 1986 a 1991, chegou a ser a segunda maior rede de
televisão do Brasil, incomodando e muito o SBT, e se tornou a
terceira maior potência da TV Latino Americana.
O
sucesso
A
emissora de Adolpho Bloch teve seus momentos áureos devido a dois
segmentos de programa: a dramatugia e, principalmente, os programas
infantis.
Na
dramaturgia, muitas de suas novelas ficaram marcadas no imaginário
do povo brasileiro. Sucessos como “Dona Beija” (1986), “Kananga
do Japão” (1989), “Pantanal”, “A História de Ana Raio &
Zé Trovão” (ambas de 1990), “Tocaia Grande” (1995), “Xica
da Silva” (1996) e “Mandacaru” (1997) revelaram grandes atores,
autores e diretores da safra veterana que vemos atualmente (a Rede
Globo que o diga!).
As novelas da Manchete marcaram época.
Se
os adultos tinham as suas novelas marcantes, as crianças dos anos 80
e 90 também foram mais felizes com a Rede Manchete. O “Clube da
Criança”, que estreou em 1983, foi o primeiro programa de
auditório infantil que incluía brincadeiras, músicas e desenhos.
Xuxa e Angélica foram as primeiras apresentadoras. Este programa
sofreu várias mudanças de formato e apresentação, até acabar em
1998, sem auditório, com meia-hora de duração e sob a apresentação
da pequena loirinha Debby.
Quem
também fez sucesso no segmento infantil da Rede Manchete foi a dupla
Sandy e Junior. Entre os anos de 1997 e 1998, eles comandaram o
programa “Sandy & Junior Show”. O programa consistia numa
competição entre dois times mistos (meninos e meninas) recheados com muita música. Em
1999, eles foram contratados pela Rede Globo para estrelar o seriado
“Sandy & Junior”, que foi sucesso de audiência nos quatro
anos que ficou no ar.
Mas a Manchete não marcou as crianças apenas com programas brasileiros. Eram os desenhos e séries japonesas (respectivamente animes e tokusatsu), que faziam a cabeça das crianças nas décadas de 80 e 90. Os sucessos são inúmeros. Nos anos 80, destaque para as séries do guerreiro Jaspion, o ninja Jiraya e os super sentai (tipo "Power Rangers") Changeman e Flashman. Nos anos 90, veio o boom dos animes, com Cavaleiros do Zodíaco (considerado até hoje um marco da TV, abrindo as portas do mercado brasileiro para as animações japonesas), Samurai Warriors, Shurato, Yu-Yu-Hakushô, Sailor Moon, Super Campeões, além da ousadia de exibir, em horário nobre, um bloco batizado de "U.S. Manga", onde os animes tinham temática mais adulta. Nos tokusatsus, tivemos Black Kamen Rider e Black Kamen Rider RX, Maskman, Cybercops, Patrine e Winspector. Todos eles eram exibidos em diversos horários (principalmente na parte da tarde), dentro de diversos programas. Eram realmente bons tempos... #saudades
Esses eram os desenhos que faziam sucesso nos anos 80...
...Agora, os anos 90!
O
declínio
Para
quem acha que o fim veio apenas em 1999, quando a emissora saiu do
ar, está redondamente enganado. Na verdade, a Manchete deu o seu
primeiro tropeço em Fevereiro de 1986 quando, em menos de
três anos no ar, já acumulava um prejuízo de 80 milhões de
dólares e uma dívida de 23 milhões de dólares. E foi neste ano
que a emissora entrou na sua primeira crise, com a primeira greve de
funcionários em setembro.
Em
julho de 1987, a Manchete demite 100 pessoas devido a nova crise. A
linha de shows é desativada e Adolpho Bloch admite que a emissora
estava a venda. A crise se agravava, piorando no início de 1992,
devido ao fracasso da novela “Amazônia”. A dívida chegava a 125
milhões de dólares. A
emissora
começa a ser negociada com o grupo IBF, de Hamilton Lucas de
Oliveira, sendo vendida em maio daquele ano. A consequência da venda
não poderia ser pior: a base de operações foi transferida para São
Paulo, demitindo 670 funcionários.
Em
1993, a falta de pagamentos faz com que os funcionários tirassem a
programação do ar pela primeira vez no fim da tarde do dia 15 de
março. Em seguida, eles exibiram um slide denunciando a falta dos
pagamentos e o sucateamento da TV Manchete. Estava deflagrada uma
nova greve de funcionários.
Após o
episódio, Adolpho Bloch entra com um processo na Justiça a fim de
retomar a emissora. Através de medida cautelar, a emissora retornou
ao controle do empresário em 23 de abril de 1993. Na época, a
Justiça do Rio de Janeiro alegou que a IBF descumpriu cláusulas
contratuais. Em 1995, a emissora começava voltar aos tempos áureos,
mas aconteceu o embargo de bens da emissora pelo Banco do Brasil. As
emissoras afiliadas começavam a deixar a Rede, passando para a
Record e para a CNT. Também foi nesse ano que Adolpho Bloch faleceu
– no dia 20 de novembro, vítima de uma embolia pulmonar – e o
Grupo Bloch, tendo à frente Pedro Jack Kapeller (Jaquito), mergulhou
numa profunda crise. No ano de 1997, as novelas passaram a abusar da
nudez, tudo para obter a vice-liderança na audiência. No dia 31 de
dezembro, a Manchete assina contrato com a Igreja Renascer em Cristo,
da bispa Sônia Hernandez. O contrato previa a administração daemissora
mediante pagamento mensal de R$ 4,8 milhões durante 15 anos. A
igreja passou a produzir todos os programas e a vender os espaços
comerciais da emissora, mas não pagou os salários dos funcionários,
já atrasados em quatro meses. Após quase um mês nas mãos da
Renascer, a Rede Manchete retornou ao comando da família Bloch. O
arrendamento foi desfeito na justiça, devido à inadimplência da
fundação.
"Brida": a última e desastrosa novela da Manchete.
No
ano de 98, estreava a novela “Brida”, baseado no best-seller
de Paulo Coelho. A novela não alcançou bons índices de audiência
e teve que ser encerrada às pressas (no 54º capítulo) diante do estouro da nova crise
na emissora. Mais 600 funcionários são demitidos e vários
programas foram extintos. Em setembro daquele ano, um novo slide é
exibido pelos funcionários da Manchete de São Paulo exigindo
soluções para aquela situação. No mês seguinte, uma nova greve é
deflagrada devido ao não pagamento de salários. As dívidas com a
Embratel passaram a ser descontadas através dos cortes diários do
sinal da emissora no satélite entre às 11 da noite e 6 da manhã.
1999
era, de fato, o ano do último suspiro da Manchete. Os problemas
começaram logo em janeiro, quando o “Jornal da Manchete” saiu do
ar por alguns dias. O drama se arrastou até maio, quando o
empresário e sócio do Banco Rural, Amilcare Dallevo Júnior,
presidente do grupo “TeleTV”, que operava o sistema de ligações
interativas através do prefixo 0900, assinou um contrato para
administrar 30% das dívidas da emissora e a concessão dela. No dia
08 daquele mês, depois de várias reuniões, num acordo acompanhado
pelo Ministério das Comunicações, as emissoras foram adquiridas
pela TV Ômega, de propriedade de Dallevo Júnior. A transação
ocorreu dez dias antes do prazo final para a renovação das
concessões, que estavam vencidas desde 96. Em 09 de maio, a TV
Manchete é vendida definitivamente ao grupo TeleTV.
E
assim, no dia 10 de maio de 1999, a vinheta da Manchete era exibida
pela última vez, que diante de uma explosão espacial que dizia
“Você em Primeiro Lugar” se congelava, sucedido de uma tela
escura por aproximadamente 20 minutos até aparecer o logo da “TV!”,
que mais tarde se chamaria a “RedeTV!” que conhecemos hoje. Era o
enterro definitivo da Rede Manchete.
Por
ironia do destino, a Rede Manchete, que se denominava “A Televisão
do Ano 2000” não viu este ano de ouro chegar, mas os 18 anos dessa
emissora estão marcados e eternizados por muitos brasileiros que,
mesmo com os escândalos de greve e dívidas, ainda sentem falta de
ver aquela famosa (e emocionante!) vinheta do “M” voador
sobrevoando várias partes do Brasil e uma programação singular. Se
pudéssemos resumir a sua história em poucas palavras, façamos uso
de seu mais famoso bordão, adaptado da Revista que deu origem ao
nome da emissora: “Aconteceu, virou Manchete... ENTROU PARA A
HISTÓRIA!”. Valeu, Rede Manchete!
Veja
agora a vinheta mais inesquecível da TV Brasileira... #êsaudades!
Agradecimentos: RedeManchete.Net, Site Microfone, Blog Tela Ligada, Museu da TV e Wesley Prado (do Blog "Caixa da Memória").