Prestes
a completar quatro meses no ar, a japa pode comemorar o sucesso da
sua atração.
Sabrina Sato tem se saído bem nas noites de sábado da Record.
Espontaneidade. Não existe outra palavra que defina a apresentadora
Sabrina Sato diante das câmeras da Rede Record a frente do seu
“Programa da Sabrina”. A atração, que estreou no dia 26 de
abril, foi uma das grandes apostas da emissora dos bispos em 2014. E
o resultado está aí: vice-liderança garantida nas noites de
sábado, a partir das 20h30.
Mas para conseguir números mais satisfatórios para o canal, o
Programa da Sabrina já passou por algumas mudanças bem nítidas, a
começar pelo investimento em matérias externas com a japonesa. Na
edição do último sábado (16), foram quase 40 minutos de VT com
Sabrina explorando as “Figurinhas do Brasil” em Fortaleza.
Bastante à vontade, a morena provou da culinária local num mercado
público, conheceu um encantador de calangos e entrou sertão a
dentro para conhecer um motoqueiro deficiente visual. Essa tamanha
liberdade dada à apresentadora passa uma ligeira impressão de que
quase não há roteiro, mas aí é grande mágica: com a japa fora do
script, a matéria se torna mais interessante de assistir.
Além do cenário, talvez o único quadro que permanece fixo desde
sua estreia é o ótimo “Balão da Sabrina”, uma espécie de
arquivo confidencial com um toque mais criativo. Através de uma
sequência de imagens que simulam uma viagem de balão, o artista vê
depoimentos não só de pessoas queridas suas, como também revê
lugares que foram especiais em sua história. No último sábado, o
cantor Belo fez a viagem imaginária, levando o pagodeiro a ficar
emocionado.
Sabrina recebeu os cantores Belo e Léo Santana no último sábado (16).
Os números de audiência da atração também não consegue ser de
todo ruim. De acordo com dados da Rede Record, a média de Sabrina
desde a sua estreia é de 7 pontos, contra 5,6 da terceira colocada.
Em relação ao mesmo período do ano passado, o 'Programa da
Sabrina' registrou um crescimento de 11% no ibope. Cada ponto de
audiência equivale a 65 mil domicílios na Grande São Paulo.
Com tanto êxito nas noites de sábado, Sabrina Sato prova que não
só consegue fazer sucesso sozinha após sair do Pânico na Band,
como também entrega um produto mais interessante e mais família do
que o humorístico a qual ela pertencia. E mesmo que muitos críticos
de televisão reclamem de detalhes como o tom de voz alterado da
japonesa, mesmo com microfone, esse é o jeito espontâneo de Sabrina
ser e é assim que o público que a assiste gosta de ver. Essa é a
“verrrdade”.
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