Tá todo mundo chique nessa novela? Vamos expor tudo tudo que se passa no folhetim.
Esta
crítica sobre a novela “Chiquititas”, em especial, vai se
dividir em duas partes. A primeira, terá fragmentos de um texto
inédito que escrevi após o primeiro capítulo da novelinha, no dia
15 de julho. A outra contemplará uma análise mais atual, onde
assisti o capítulo 92, veiculado ontem, dia 19 de novembro. Confira:
Analisando
o início...
Elenco principal do remake de "Chiquititas".
Podem me
bater. A estreia da nova versão de “Chiquititas”, no SBT, é
bonita? Sim. Encantadora? Também. Bem feita? Sem dúvida. Mas como
nem tudo que reluz é ouro, todo remake sofre inevitáveis
comparações com a versão original. E eu, como criança
telespectadora da versão de 1997 a 2001 tenho memória suficiente
para fazer esse paralelo. E é aí que eu encontro os pequenos
defeitos dessa nova trama assinada por Íris Abravanel, sem
“mentirinhas”.
Ao
assistir o primeiro capítulo, já gostei da música inédita
“Todo Mundo Chique”, que foi uma forma simples de dizer:
“Atenção! Esta é uma história nova.”
Mas aí
veio a minha primeira grande decepção. A nova Ernestina,
interpretada pela ótima Carla Fioroni (saudades da Mimi, de Marisol:
“Fazer o quê? Eu sou assim.”), no texto de Íris é uma
governanta dominada pelas crianças, que gosta(?) delas e pior: tem
medo de aranhas! Gente, cadê a bruxa que metia medo nas pequeninas e
tinha uma aranha de estimação, a Brunilda? Saudades, Magali Biff!
Ponto negativo.
A trilha
sonora da novela é algo à parte. As releituras de algumas canções
da primeira versão de “Chiquititas” ficaram muito bem feitas.
Destaque para “Remexe”, “Tudo Tudo”, “O Chefe Chico” e
“Igual aos Demais”. Mas, também seguindo a linha de “Carrossel”,
Íris insere canções da MPB, como “Velha Infância”, dos
Tribalistas. E ainda teve espaço (de novo!) para Chico Buarque
emplacar “Pirueta”. Só não gostei de um tecnobrega que tocou
(não tive nem paciência para pesquisar que música era), e pelos 30
segundos que ela soou na novela, já achei de mal gosto.
Carla Fioroni faz uma Ernestina bobinha demais...
Voltando
a falar do elenco, faço mais duas considerações que não me
convenceram em suas primeiras aparições: Giovanna Gold, na pele de
Dona Carmem e, infelizmente, Manuela do Monte, como Carolina. A visão
jovial de Carmem da nova versão destoa muito da coroa chata de 1997,
interpretada com maestria por Débora Olivieri. E Manuela do Monte
vai ter que comer muito feijão com arroz (ou muito doce no novo Café
Boutique) para chegar na doçura de Flávia Monteiro.
E sobre
as novas crianças? Olha, não vou entrar no mérito de julgá-las
ainda. Mas o que eu posso dizer é que elas começaram bem e tem tudo
para prender o público. A empolgação e a vontade de fazer bem
feito está nítida em todas elas. Mas não posso deixar de mencionar
que a nova Mili, interpretada por Giovanna Grigio, já disse ao que
veio e honra o posto deixado pela queridíssima Fernanda Souza.
Por fim,
a abertura foi o que me incomodou bastante. Na primeira versão, o
foco era as crianças, as coreografias, a letra da canção. No
remake, tudo isso foi abafado pelo excesso de artes gráficas e, ora
vejam só: a presença de uma banda feita pelos adultos do elenco,
bastante desnecessário. Em outras palavras, a simplicidade da
primeira abertura se perdeu no excesso de tecnologia e informações
da segunda. Se seguir os passos da primeira versão, não vejo a hora
de surgir a segunda abertura. Será que virá o “Mexe Lá”?
Abertura de Chiquititas: excesso de informação.
91
capítulos depois...
Após um pouco mais de 90 capítulos veiculados, decidi retomar meus
olhos para “Chiquititas” e ver a quantas andava o remake
da versão argentina no SBT. E logo no começo do capítulo, tive a
sorte de acompanhar a estreia do clipe “Mentirinhas”, que foi
sucesso na versão original também. Ao comparar com o mesmo
videoclipe dos anos 90, lógico que em qualidade a versão de 2013 é
superior, mas ambas pra mim empataram no quesito emoção. É difícil
você olhar pra Tati (Ana Olívia Seripieri [97] / Gabriella Saraivah
[13]) e ouvir o que a letra diz sem ficar comovido. A presença das
outras Chiquititas no novo clipe também foi bastante interessante.
Uma tendência no texto de Íris Abravanel desde “Carrossel” e
vejo se repetir em “Chiquititas” é a necessidade de “atualizar”
a trama na linguagem e com as questões das crianças de hoje em dia.
Estou me referindo ao mundo da internet, que permeou quase que o
capítulo inteiro que assisti, e o bullying na escola. No primeiro
quesito, conheci o “Friendibuqui”, a rede social usada na
novelinha, além das crianças aprontarem com Ernestina e o Chefe
Chico para que eles arrumem uma companhia pela rede mundial de
computadores. O melhor foi ouvir a frase: “Manda uma 'piscadela'
pra ela, Chico!”, referindo-se ao “cutuque” que conhecemos
atualmente. Também vimos a Mili gravando um vídeo contando a sua
história para ser compartilhada nas redes sociais e ajudar a
encontrar seus pais. Algo que, de fato, não faria sentido em 1997.
Gabriella Saraivah gravando o clipe "Mentirinhas". Ficou muito bonito!
A questão do bullying foi interessante de assistir. No episódio,
Vivi (Lívia Inhudes) tenta entrar no grupo das “Top 3” da escola, que são três
meninas riquinhas e fúteis que só fazem falar mal de todo mundo,
fazendo com que ela se afaste das meninas do orfanato. Para conseguir
“ser aceita” no grupo, ela teve que pegar o contato de um menino
que passava por elas e expulsar a terceira menina do trio. O capítulo
terminou com ela em dúvida se faria essa última prova ou não. Já
a minha dúvida após ver essa trama era saber se a Vivi de 1997 (vivida pela linda Renata del Bianco) era
tão influenciável assim.
Um outro fato que não me agradou muito é o grande destaque do
elenco adulto durante os capítulos. No episódio de ontem, por
exemplo, eu vi mais os personagens do núcleo Café Boutique do que o
Orfanato Raio de Luz. Aliás, uma coisa que eu também fiquei em
dúvida era se dentro de 90 capítulos da primeira versão, a
Carolina já teria assumido a direção do orfanato, pois me passou a
impressão de um ritmo lento da trama. Além disso, teve dois
flashbacks longos no capítulo de cenas que se passaram neste mesmo
episódio. Será que valia a pena perder tanto tempo com momentos que
tínhamos acabado de ver?
Na foto: Carolina, Pata e Mili. Enquanto as crianças vão bem, a protagonista
adulta segue apagada na trama.
Minhas impressões sobre alguns personagens também não mudaram
muito desde quando assisti a estreia. A Ernestina continua boboca, o
Chefe Chico não convence e a Carolina ainda está mega apagada na
novela. No núcleo infantil, além do bom trabalho da Giovanna Grigio, percebi uma evolução positiva na atuação das outras
meninas do orfanato. Já os meninos... Bem, deixemos para a próxima.
A trilha sonora, cenários e fotografia continuam impecáveis.
Apesar dos pesares, esta versão 2.0 de “Chiquititas” já pode
ser considerada mais um grande sucesso. Conseguiu superar as
expectativas e a pressão de continuar os bons índices de audiência
deixados por “Carrossel”, além de ser um fenômeno de vendas.
Com isso, o SBT se consolida no segmento de dramaturgia infantil,
para a alegria das crianças de todas as idades.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluira aranha nunca foi da Ernestina, nem na primeira versão e nem nessa, vamos pesquisar melhor, e é pq assistiu a original... a aranha é da Matilde (irmã GÊMEA de Ernestina) e a Ernestina tinha medo de aranha sim! na versão de 97 kkkkkkk sabe de naaada inocente :P
ResponderExcluirGente não conheço a primeira versão mas está pior que novelas das oito vilão demais as crianças ficam ansiosas com tanta personagem perigosas. deveria desenrolar mais rápido as maldades,,,,,,,,,,,,
ResponderExcluirMaria Paula.
Graças aos anos 90, década em que eu nasci, eu fui privilegiado em assistir chiciquitas em sua versão original, brasileira. E Vou te conta nem cuspe essa versão merece pq cuspe é agua e agua é vida. ESSA NOVA VERSÃO É UM LIXO .
ResponderExcluirMe adc no Face Jerf Gc e a gente discute mais a respeito.
Carolina assume o orfanato no capítulo 110 em 1997. Nessa versão, só agora que o José Ricardo morreu, mais de 220 depois.
ResponderExcluire Mili tem que ficar com o Mosca pq se ela nao ficar eu nem a parte de recife vamos pq esta todo mundo contra isso
ResponderExcluirMili tem que ficar com mosca se não ninguem assiste
ExcluirEu me chamo jiao acho essa novelhinha uma bosta ese orfanato parece um grande hotel5 estrela. Tudo uma farsa. seu bosta. por acaso ja visitou um arfabato
ResponderExcluirOrfanato com internet kkkkk que lixo essa versao nao e lixo.Chamar isso de lixo ofende o proprio lixo e uma m.... mesmo.Assisti de 1997 a 2001 eles qauiseram fazer uma versao compactada estilo winrar voce assiste 4 em 1 kkkkkk mais acabo dando fail ne.Tadinha das criancas e o pior que vi ate metade achando que ia assistir chiquititas assisti refaketitas
ResponderExcluirO pior de tudo é que as crianças do orfanatos são mimadas e luxuosas. A Dani é uma menina mal educada e a Carol nunca a repreende de vdd. E não importa o que aconteça a Milly é sempre a salvadora da pátria. Até mesmo quando o enredo não é dela. Uma novela muita chata!
ResponderExcluirA verdade é que o SBT não sabe a hora de parar.
ResponderExcluirForam esticando a novela como se não tivesse mais e inventando mil histórias que nunca andavam.
Mas o pior pra mim é o fato das crianças não serem adotadas,sempre acontece alguma coisa que impede ( o casal é chato,o pai é bêbado,a mãe é doente) fora o fato de que sempre ficam entrando crianças novas e as outras não vão embora.