Bacharel em Jornalismo pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), com formação em Letras Português-Inglês pela Universidade de Pernambuco (UPE) e Pós-Graduação em Linguística Aplicada ao Ensino de Língua Portuguesa pela Faculdade Frassinetti do Recife (FAFIRE), Robson Gomes é, atualmente, produtor de TV, amante das redes sociais e, principalmente: VIDRADO EM TUDO O QUE ACONTECE NA TELEVISÃO BRASILEIRA! Com experiências em social media, jornalismo impresso e online, produção e apresentação de TV, pretende se firmar na área do Entretenimento (na frente ou atrás das câmeras) e tem como principal objetivo ser um grande Apresentador de TV.
O
programa mais esperado de 2012, finalmente, estreia na manhã da
próxima segunda (25) na Rede Globo. E o #RGnaTV vai te deixar por dentro de tudo (mas de tudo MESMO!) sobre esse “Encontro”.
O programa estreia cercado de expectativas.
1º
de Dezembro de 2011. Foi neste dia que uma coletiva realizada no Rio
de Janeiro revelava uma “bomba” no meio jornalístico brasileiro.
Fátima Gomes Bernardes Bonemer, mais conhecida como Fátima
Bernardes, âncora do “Jornal Nacional” ao lado de seu marido
William Bonner, anunciava a saída da bancada do telejornal mais
assistido do Brasil. No seu lugar, entrava Patrícia Poeta, que até
então era apresentadora do “Fantástico”. A justificativa de
Fátima era simples: Ela estava prestes a comandar um programa
solo, que já construía há muito tempo, e via a necessidade de se
dedicar exclusivamente a esse novo projeto, que nesta coletiva, Bonner
definiu como algo “extremamente novo”.
Dessa
coletiva até hoje, se passaram um pouco mais de seis meses. E depois
de muitas incertezas e definições, o projeto tomou forma, dia e
horário. E nesta segunda, na manhã do dia 25 de junho, conheceremos
na Rede Globo às 10:30, logo após o “Bem Estar”, o programa
mais falado dos últimos dias: “Encontro com Fátima Bernardes”.
Segundo
o diretor Maurício Farias, nós vamos conhecer umaFátima diferente
da que estávamos acostumados na bancada do JN: “Será
um programa para a Fátima falar com todos e todos falarem com ela,
um programa que pretende informar e entreter trazendo para o público
histórias emocionantes, temas para grandes debates, fatos
importantes e assuntos diversos.”
O programa será ao vivo e tem como grande desafio criar diariamente
uma atração quesurpreenda,
que seja moderna, bem produzida e de bom gosto.
Fátima e o trio de diretores no cenário do programa.
Para garantir ao programa uma linguagem própria, a equipe se preocupou com os mínimos detalhes, desde o tratamento das reportagens até a fotografia. “Todas as matérias terão uma característica de documentário, talvez a grande mistura realmente do entretenimento com o jornalismo. Vamos usar uma linguagem mais cinematográfica”, explica o diretor geral Fabrício Mamberti.
“Mas
nós não criamos ‘cercadinhos’. Não tem a hora do humor, a hora
do jornalismo e a hora do entretenimento, o programa é uma conversa
e os assuntos fluem e recebem tratamentos diferentes”,
completa Guel Arraes, diretor de criação, que conta que o
jornalismo é a base do programa, já que todos os assuntos
discutidos são pesquisados através do real e depois ganham toques
diferenciados.
Além
de uma grande equipe atrás das câmeras, Fátima Bernardes não
comandará o seu “Encontro” sozinha. Para conduzir o programa até
o horário do almoço, Fátima convocou um time de jornalistas e
humoristas para ajudá-la. Além de ter a sua disposição todo o
jornalismo nacional e internacional da Rede Globo (que além dos
correspondentes, há
cinco colaboradores espalhados pelo mundo), no palco, o jornalista
Lair Rennó vai estar ligado em tudo o que rola na internet; as
repórteres Lília Teles, Aline Prado e Gabriela Lian vão trazer
matérias sobre os temas mais variados, além de estar no palco para
comentar as reportagens feitas nas ruas. E a parte humorística
ficará a cargo deMarcos
Veras (do “Zorra Total”) e Victor Sarro. Além de fazer
reportagem na rua, a dupla promete muitas gargalhadas no palco.
Esse é o time de jornalistas e humoristas do "Encontro"
Sobre
o aspecto humorístico do programa, vale aqui algumas informações
de bastidores: o humorista Marcelo Adnet, da MTV, foi sondado pela
equipe do programa para ser integrante do “Encontro”, mas seu
contrato com a emissora musical até o fim deste ano o impediu de
ceder à emissora carioca. E uma tragédia nas gravações de um dos
quadros do programa abalou o humorista Marcius Melhem: ao gravar uma matéria em
que jogava futebol com seus amigos de escola, um
idoso, conhecido como Beto, que havia trabalhado na instituição
como inspetor de alunos e estava de goleiro, teve um infarto
fulminante e morreu na hora. Marcius ficou arrasado e se sentiu
culpado pelo ocorrido. E por pedido dele, a gravação não será
exibida no programa.
O
“Encontro com Fátima Bernardes” utilizará como cenário – que
será de 360 graus – uma tecnologia inovadora: trata-se do 3D
Mapping.
Sugerida pelo diretor geral Fabrício Mamberti, essa ideia nova
permite que o palco se transforme de acordo com cada assunto a ser
debatido, criando um ar aconchegante e mutável que dará a sensação
de movimento e profundidade. E além do “Encontro” receber
convidados diariamente, Fátima comandará uma plateia de 60 pessoas,
de todas as idades e classes sociais.
A
Rede Globo está apostando firme no carisma de Fátima Bernardes. E a
divulgação não poderia ser mais intensa. Nessas duas últimas
semanas, Fátima já circulou por, praticamente, todos os programas e
jornalísticos da emissora. E o horário de seu novo programa fez com
que se extinguisse a “TV Globinho” diária, que agora só terá
aos sábados. Além disso, o programa antes de estrear já incomoda a
concorrência, principalmente a Record, que promete turbinar o seu
“Hoje em Dia” para ofuscar o novo programa diário da Globo.
Cercado
de MUITA expectativa, “Encontro com Fátima Bernardes”, antes
chamado “Programa da Fátima” (que eu achava até mais
simpático!), finalmente ganhará as manhãs da Globo. Dizem que
Fátima tem tudo para se tornar a “Oprah Brasileira”, só resta
saber se esses “Encontros” renderão alegrias para a
apresentadora, o telespectador e, principalmente, para a Vênus
Platinada. Boa sorte, Fátima!
O
sexagésimo post do #RGnaTV indica um programa que está no ar e uma
grande estreia na área de tele-dramaturgia.
TUDO PRA DAR CERTO
Rafinha Bastos comanda um time de humoristas no SNL.
Foi
no dia 27 de maio, num domingo, que Rafinha Bastos estreou na RedeTV!
a versão brasileira do “Saturday Night Live”. Ao pé da letra,
SNL significa “Noite de Sábado Ao Vivo”, fato que foi comentado
por Rafinha nos primeiros minutos da estreia no seu stand-up
de abertura: “O
programa não é saturday,
mas é live.
De duas, acertamos uma. O que não é pouco na RedeTV!”
E
assim, alternando esquetes ao vivo e gravadas, o humor ácido de Bastos entretêm você por uma hora e meia. Mas ele não está
sozinho: Anderson Bizzocchi (d'Os Barbixas), Carol Zocolli (segundo
lugar no concurso 8º elemento do CQC), Claudio Carneiro, Carla
Candiotto, Marcela Leal, Marco Gonçalves (ex-É Tudo Improviso, da
Band), Rudy, Fernando Muylaert e Renata Gaspar engrossam o time de
humoristas experientes na área de stand-up,
improviso e televisão.
Hoje
à noite, às 20h30, vai ao ar o quarto programa, que ainda patina na
casa do 1 ponto de audiência. Mas para quem procura um humor
diferente, jocoso até, vale a pena parar para assistir o programa.
Com destaque para o quadro “Weekend Update”, onde Rafinha comenta
as principais notícias da semana de um jeito bem diferente, diria
até a
la “Furo
MTV”.
O
programa também recebe convidados para suas esquetes e momentos
musicais. Hoje, a banda Fresno será a convidada dessa noite.
Aproveite
o fim do seu Sunday com o “Saturday Night Live” [Brasil].
SENSUALIDADE COM DENDÊ ÀS 11 DA NOITE
"Gabriela" vai esquentar o horário das 23h.
Baseado
na obra “Gabriela Cravo e Canela”, de Jorge Amado, e adaptada por
Walcyr Carrasco, a Rede Globo estreia amanhã (não haverá “Tela
Quente”, excepcionalmente), logo após “Avenida Brasil” o
remake
da novela “Gabriela”. Para quem não sabe (ou não se lembra) a
trama já teve sua primeira adaptação nas telinhas globais na
década de 70, mais precisamente em 1975, que foi escrita por Wálter
George Durst.
E
para ser a personagem-título do século 21, substituindo a eterna
Sônia Braga, entra em cena a atriz Juliana Paes. Na sinopse,
castigada pela forte seca que assola o nordeste brasileiro, Gabriela
resolve ir ao encontro da sobrevivência. O destino dela é Ilhéus,
na Bahia, que é a cidade mais próspera de toda a região. Ao lado
de seu tio
Silva (Everaldo
Pontes), a retirante parte em busca do sonho de ter uma vida melhor,
quem sabe estabelecendo-se como cozinheira ou doméstica. Seu tio
morre no meio do caminho e ela chega na cidade acompanhada dos
jagunços Clemente
(Daniel
Ribeiro), a quem Gabriela se entrega pela primeira vez, e Negro
Fagundes (Jhe
Oliveira). E no mercado de escravos, Nacib(Humberto
Martins), um sírio boa-praça, caminha à procura de uma exímia
cozinheira para o seu bar, Vesúvio, que não resistirá ao charme
dessa morena.
Outros homens ainda vão cruzar o caminho
de Gabriela. Um deles é Mundinho
Falcão (Mateus
Solano), um progressista que chega do Rio de Janeiro para abalar a
estrutura política da cidade, comandada pelo punho de ferro de
coronel Ramiro
Bastos (Antônio
Fagundes).
O
elenco ainda tem nomes José Wilker, Maitê Proença, Vanessa
Giácomo, Marcelo Serrado, Fabiana Karla, Ary Fontoura, Erik Marmo,
Mário Mendonça, Emanuelle Araújo, Laura Cardoso, Marco Pigossi,
Leona Cavalli, Suzana Pires, Bete Mendes, além da participação
mais que especial da cantora Ivete
Sangalo
interpretando Maria Machadão, a cafetina dona do Bataclã.
“Gabriela”
irá ao ar no ano em que se comemora o centenário do escritor Jorge
Amado e planeja-se que a novela terá 73 capítulos, exibidos de
terça a sexta. Amanhã, será um “capítulo especial” de
estreia. A direção é de Mauro Mendonça Filho com direção de
núcleo de Roberto Talma. A música de abertura “Modinha para
Gabriela”, interpretada por Gal Costa, continuará firme e forte na
trama.
Novo
quadro do #RGnaTV cede espaço para as raízes do blogueiro: a
televisão pernambucana.
Depois
de analisar, indicar e criticar os programas de nível nacional, acho
que chegou a hora de abrir um espaço também para a TV pernambucana. Afinal de
contas, é em Pernambuco que eu moro e, não é só de programação
de rede que vive as afiliadas das principais emissoras de TV aberta
do Brasil.
Para
começar, vou falar com propriedade de um telejornal pernambucano que
está, a cada dia, se dedicando a prestar mais que serviços
informativos à população pernambucana, eles querem dar voz à esse
povo que tem muito a dizer. O #RGPE de estreia vai falar sobre o
“Cotidiano”, da TV Tribuna/Band.
COTIDIANO:
OS REAIS INTERESSES DA POPULAÇÃO PERNAMBUCANA
Isly Viana e Flávio Barra são os apresentadores do "Cotidiano"
Concorrendo
com dois telejornais fortes no horário de almoço – conhecido como
o “horário nobre da TV pernambucana” – o “Cotidiano”,
apresentado por Flávio Barra e Isly Viana, consegue ter um elemento
diferencial perante o “TV Jornal Meio Dia” (TV Jornal/SBT) e o
“NE TV – 1ª Edição” (Globo Nordeste/Rede Globo): a
preocupação em dar voz às comunidades, funcionando como um púlpito
de microfone aberto para que a população faça as suas
reivindicações, sem ser apenas “porta-voz” deles.
Sem
deixar de mostrar as notícias de destaque no âmbito social,
policial, político e esportivo de Pernambuco, o “Cotidiano”
procura priorizar o que de fato interessa à grande população, indo
até eles nos mais diversos bairros e cidades para que eles mesmos
mostrem e cobrem através daquelas lentes os seus direitos às
autoridades competentes.
O
comando da dupla de apresentadores também faz diferença. Os
comentários de abertura de Isly e a interação com Flávio (e
vice-versa) após alguma notícia faz com que todas as camadas de
nossa sociedade se sintam representadas naquelas indagações,
opiniões e revoltas.
Neste vídeo vemos o editorial de abertura e uma reportagem policial do telejornal.
É
impossível não destacar também o quadro “Mercado de Trabalho”,
onde as vagas de emprego não são aquelas dadas apenas de forma
aleatória, mas também as ocupações que os telespectadores de fato
procuram. E assim, como uma conversa na sala, a intimidade entre
apresentadores e público vai sendo construída ao ouvirmos frases
como: “Juliana, encontramos uma vaga pra você...”.
A
interatividade também se destaca nas redes sociais. O twitter
oficial do “Cotidiano” (@CotidianoTV), juntamente com os perfis
dos apresentadores – @FlavioBarra e @islyviana – na mesma rede
vão informando, ao mesmo tempo que o jornal está no ar, o que está
sendo destaque naquele momento. Uma alternativa para quem está longe
na TV, mas plugado na web,e quer ficar por dentro das principais notícias do nosso estado.
Vale
a pena dar oportunidade para assistir os trinta minutos do
“Cotidiano”, de segunda à sexta, ao meio-dia. Pois este
telejornal vem mostrando, no dia a dia, que prioriza os reais
interesses da população pernambucana.
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Em
tempo: em virtude da Eurocopa, transmitida pela Band, o “Cotidiano”
está sendo exibido às 11:15 da manhã, mas voltará ao horário de
sempre no fim do campeonato.
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E
aí pessoal, gostaram do meu novo quadro? Que programas de Pernambuco
poderiam ser destaques nos próximos #RGPE? Conto com suas opiniões
e sugestões.
Depois
de cinco meses de sua estreia, o #RGRelembra volta para recordar a
novela mais “espetaculinda” de todas.
Juliana Silveira deu vida a Maria Flor Miranda.
Duas
temporadas, 344 capítulos, três CD's (um deles duplo), dois DVD's e
um box de melhores momentos da primeira temporada, um espetáculo ao
vivo, uma linha de sapatos, um livro de histórias, dois livros
ilustrados (de figurinhas)... “Floribella”
marcou para a Band, no ano de 2005, uma (bem-sucedida) retomada da
dramaturgia na sua emissora, que estava parada desde “Meu Pé de
Laranja Lima”, em 1998. E a receita de sucesso tinha tudo para dar
certo: um roteiro argentino de Cris Morena - mesma autora de
“Chiquititas” -, os mesmos produtores do reality-show musical
“Popstars” - sucesso nos anos de 2002 e 2003, no SBT, incluindo
seu produtor musical, Rick Bonadio, que foi encarregado de versionar
para o português algumas músicas da novela argentina e compor temas
inéditos para a versão brasileira de “Floricienta”.
A presença de atores conhecidos do grande público (lê-se: globais)
no elenco também ajudou a impulsionar o folhetim, que fez um sucesso
estrondoso durante os dois anos que ficou no ar.
Como fã incondicional desta novela, tentei várias vezes escrever
esse #RGRelembra e ele sempre ficava longo demais... Para facilitar a
minha vida e, principalmente, dos meus leitores, encontrei um modo
para sintetizar meus pensamentos, lembranças e os detalhes da trama
(que por ser fã, sei de muitos!). Então, vamos deixar de enrolação,
porque eu não quero que vocês tenham um “fliquiti” antes de se
aventurar comigo ao ler sobre essa novela hiperultramegapowertudo!
Com vocês, “Floribella, a novela da Band”! 1, 2, 3, bam, bam!
PRIMEIRA TEMPORADA (2005)
(Criação de Cris Morena | Roteiro de Solange Keoleyan e Gabriela
Fiore | Adaptação: Patrícia Moretzsohn e Jaqueline Vargas |
Roteiro Final: Patrícia Moretzsohn | Direção: Sacha e Ricardo F.
Pereira | Direção Geral: Elisabetta Zenatti)
FLORIBELLA:
Encontrar
a protagonista da trama não foi uma tarefa fácil.
Juliana
Silveira quase desistiu quando soube que teria de cantar em
“Floribella”. Durante o primeiro teste para a novela da Band,
ainda insistiu: “Vocês têm certeza de que querem que eu cante?”.
Diante da resposta positiva, atacou “Coração de Papelão”,
antigo sucesso infantil nas vozes de Jairzinho e Simony, do extinto
Balão Mágico. Vencida a seleção, a primeira tarefa de Juliana foi
justamente gravar o CD com a trilha sonora da novela, em janeiro de
2005. E a atriz até hoje não acredita no resultado. “Fiquei
encantada com a minha voz. Quando ouvi pela primeira vez, falei: ‘Não
é possível, não sou eu!’”, conta, orgulhosa.
A novela entraria no ar no dia 5 de Abril daquele ano, às 20h10 da
noite.
POR
QUE: A
balada romântica de Maria Flor Miranda (Juliana Silveira) e
Frederico Fritzenwalden (Roger Gobeth), ultrapassou os limites de
“Floribella e Sua Banda”, a banda criada dentro da trama. “Por
Que” virou sucesso radiofônico em todo o Brasil naquele ano. Além
disso, o primeiro disco com a trilha sonora da novela vendeu 200 mil
cópias. Como se não bastasse o sucesso de vendas, a novela serviu
de pretexto para Juliana e Roger se aproximarem (e namorarem!) na
vida real tempos depois.
TIC
TAC: “Floribella
e Sua Banda” teve várias formações ao longo da primeira
temporada. A banda, que ensaiava numa garagem na Travessa dos Beijos,
tinha como primeira vocalista a insossa Jasmim (Marina Azze), que
logo no primeiro capítulo foi substituída pela Flor. Fizeram
participações na banda também o Chuck (Pierre Baitelli), a Juju
(Eline Porto), e o Gui (Bernardo Marinho). No fim da primeira
temporada faziam parte da banda: Flor, Tati (Úrsula Corona), Bruna (Mariah Rocha), Batuca
(André Luiz Miranda), DiCaprio (Bruno Miguel) e Betinho (Gabriel
Lasmar).
O primeiro show de Flor como vocalista na mansão dos Fritzenwalden.
POBRE
DOS RICOS: “Não
tenho nada, e tenho tenho tudo / Sou rico em sonhos, e pobre pobre em
ouro / E o que me importa se todo esse dinheiro / Não compra amigos,
estrelas, o amor verdadeiro!”.
Esse verso do refrão foi o primeiro cantarolar de Flor logo no
primeiro capítulo e acabou sendo, também, um dos grandes sucessos
da primeira temporada. A música mostrava bem o contraste entre o
núcleo rico (mansão dos Fritzenwalden) e o núcleo pobre (Travessa
dos Beijos).
E
ASSIM SERÁ: Um
dos defeitos de adaptar uma trama é tentar seguí-la em sua
essência. Em relação à “Floricienta”, “Floribella” trouxe
algumas diferenças. Na trama argentina, a Flor era mais madura,
bebia e até engravidava! No Brasil, apostaram numa Flor angelical,
bobinha e imatura, mas que cativou a todos. Um outro detalhe foi a
morte do personagem Fred: na Argentina, o Fred teve que morrer porque
ele não queria continuar na novela, que havia confirmado uma segunda
temporada. Cris Morena resolveu então matá-lo num acidente de
carro. No Brasil, o Roger Gobeth não queria deixar o “Seu Freezer”
morrer, e para não chocar os pequenos telespectadores e seguir a
história importada, o Fred tupiniquim sumiu num acidente aéreo e
nunca mais foi encontrado.
PRIMEIRO
ENCONTRO: Nesta
novela, além de atores consagrados como Zezé Motta (Titina), Suzy
Rêgo (Malva), Igor Cotrim (Mateus), Norma Blum (Corina) e Eliana
Fonseca (Selma), tivemos um “primeiro encontro” com novos atores
que nos surpreenderam naquela primeira temporada. A começar pela
vilã principal, a “bruxa nova xexelenta” Delfina (Maria Carolina
Ribeiro) e os atores Gustavo Leão (Guto) e Mariah Rocha (Bruna),
irmãos do Fred.
MIAU
MIAU: Não
bastasse “Floribella” nos cativar com as músicas, suas gírias
caíram nas graças do público. Expressões como “espetaculindo”,
“engracilário”, “fliquiti”, “hiperultramegapower”,
“ufa!” e “a vida é um morango” eram uma constante no texto
leve e de fácil entendimento da trama.
MEU
VESTIDO AZUL: O
figurino da Flor era um show à parte. Apostando nas misturas de
peças e tecidos coloridos, a figurinista Lulu Areal estava presente
em todos os looks
da cinderela do ano 2000. Como esquecer do lindo vestido de noiva da
Flor, no último capítulo, com detalhes de saco plástico e papel
crepom?
O "casamento simbólico" de Flor e Fred foi feito no último capítulo.
VOCÊ
VAI ME QUERER: Com
essa música, Delfina Torres Bittencourt roubava a cena. A grande
vilã da novela era feita com maestria pela Maria Carolina Ribeiro. A
Delfina não media esforços para conseguir se casar com o Fred,
desde se fingir de grávida, até bolar uma doença terminal, onde
acaba conseguindo o seu maléfico objetivo. A Malva, sua mãe, era a
sua grande cúmplice em todas as suas tramoias. As duas
protagonizaram cenas antológicas em “Floribella”. As cenas de
discussão entre ela e a mocinha Flor também eram muito bem
construídas. Delfina também tinha uma irmã, a doce Sofia (Drica
Rabello), mas acabara descobrindo no meio da trama seu parentesco com a Flor que era, na verdade, sua meia-irmã.
VEM
PRA MIM: Até
Flor se “casar” com o Fred, ela teve grandes pretendentes na
primeira temporada. O “Seu Freezer” teve que concorrer fortemente
com o “Seu Forno”, que era o seu primo Adriano (Daniel Ávila) e
o Miguel (Mateus Rocha).
CRIANÇAS
NÃO MORREM: O
elenco infantil de “Floribella” nos divertia e nos emocionava
também. Na mansão dos “Fritzentchuntchis” tinha o JP (Johnny
Massaro), o mini-CDF da família, e o levado Joca (João Vithor
Oliveira). Duas crianças fizeram participações especialíssimas,
deixando a sua marca na novelinha, como a “capetinha” Willy Jean
(Érica Oliviero) e a doce Renatinha (Isabella Cunha), que nos
cativava com tamanha meiguice e nos arrancou algumas lágrimas em sua
“primeira despedida” da novela.
GAROTO
LINDO: A
primeira temporada deixou sucesso e saudade no dia 25 de novembro de
2005 com o seu capítulo de número 170, mas já naquele instante
ficamos com a promessa de uma segunda temporada, algo que aconteceria
em janeiro de 2006. E nesse meio tempo, tivemos um especial de
Natal, que se tornou o primeiro DVD da novela, e um programa especial
que mostrou os melhores momentos da novela até então chamado “Diário
da Floribella”. Assim lembramos de cenas que marcaram aquele
primeiro ano, com personagens inesquecíveis como a governanta Helga
(Vic Amor Militello), o cozinheiro Gerard (Gustavo Ottoni), a
empregada Amélia (Suzana Abranches), o trambiqueiro Pachecão
(Gilberto Hernandez), o velho Vladislau (José Steinberg) e o
Luciano, esposo de Delfina, vivido por Bruno Padilha (esposo de Maria
Carolina na vida real).
É
PRA VOCÊ MEU CORAÇÃO: Cinco
dias após o encerramento das gravações da primeira temporada, em
novembro de 2005, a equipe estava de volta para começar os trabalhos
de “Floribella 2”, que estreou no dia 23 de janeiro de 2006.
Devido ao sucesso do primeiro ano, a Band determinou a exibição da
novela aos sábados também, que até então ia apenas de segunda a
sexta. Para a nova temporada, novos atores, novas canções e nova
comunicação visual: as flores que eram destaque da primeira
temporada, davam lugar à corações, como diria a nova canção de
abertura. A segunda fase começou com pé direito, menos para Juliana
Silveira. A intérprete de Flor machucou o pé esquerdo ao comemorar
a gravação do último capítulo da primeira temporada com um dos
diretores. E em virtude do curto espaço de tempo entre as gravações
de uma temporada e outra, o acidente da atriz foi incluído para Flor
na trama.
COISAS
QUE ODEIO EM VOCÊ: A
contragosto dos fãs que torciam pelo casal Flor e Fred na primeira
temporada, tivemos que aceitar o “sumiço” do “seu Freezer” –
que voltou nos cinco primeiros capítulos, como participação
especial, meio que pra “justificar” sua saída da trama – e a
chegada do esnobe Conde Máximo Augusto Caldeirão de Alicante,
interpretado por Mário Frias, encarregado de ser o novo príncipe
da Flor.
TE
SINTO: Essa
música, que foi o “Por Que” da segunda temporada, mostrava a
tristeza de Flor pela perda de seu grande amor, o Frederico. Foram
necessários muitos capítulos para que Flor superasse a perda de seu
primeiro príncipe e enxergar a felicidade que estava a sua frente.
Mário Frias e Juliana Silveira gravando a abertura de 2006.
O
QUE ESCONDE O CONDE: De
forma meio “esquisistranha” (como diria a própria Flor), o Conde
Máximo Augusto “cai de paraquedas” no primeiro capítulo da
novela após ser nomeado por Fred(?) como tutor de seus irmãos e das
empresas da família Fritzenwalden. Ele é o futuro rei de um pequeno
país chamado Krikoragán e chega acompanhado de seu fiel escudeiro e
mordomo Evaristo (Leonardo Cortez). Levando uma vida de bon
vivant,
o Conde é um típico playboy que nunca teve de trabalhar. Era um
conquistador, mas não levava muito a sério as mulheres que conhecia. E
isso se devia por ele ter sofrido uma grande decepção amorosa no
passado. Desde então, ele não amava ninguém, a não ser a si mesmo,
sendo profundamente egoísta.
DING-DONG:
“Floribella
e Sua Banda” teve algumas mudanças na segunda temporada. Com as
saídas de Bruna e Tati, no último capítulo da primeira temporada,
Marta (Letícia Colin) assumiu o posto. A banda também perdeu a
garagem (o Galponex) para transformá-la na Rádio Beijos.
DESDE
QUE TE VI: Falando
na Martinha, esse foi seu tema de amor na segunda temporada, quando
ela se descobriu apaixonada por DiCaprio, que estava sozinho desde
que Bruna viajou para Londres. Esse amor se estendeu aos palcos de
“Floribella
– O Espetáculo Musical”, e no penúltimo capítulo da novela, eles se casaram.
EU
POSSO, VOCÊ TAMBÉM: O
segundo disco de “Floribella” já saiu de fábrica com tiragem
inicial de 50 mil cópias (no primeiro foi a metade), e logo se
tornou sucesso de vendas. Na carona do sucesso, “Floribella 2 – É
Pra Você Meu Coração” deu origem a um CD duplo de Remixes e
Karaokê.
Flor enfrentou Delfina a novela inteira para ficar com o Conde.
CAPRICHOS:
Delfina
continuou mais maléfica do que nunca na segunda temporada, que
começou vitoriosa por Fred sumir sem conseguir desmanchar o
casamento civil com ela na Alemanha, no fim da primeira temporada. Ao
saber do sumiço de Frederico, e se tornando responsável pelos
irmãos dele também (além de sua fortuna), tratou de mandar JP e
Joca para um internato. E ao descobrir o status social do Conde
Máximo, passou a fazer de tudo para se tornar a futura rainha de
Krikoragán.
FLORES
AMARELAS: Símbolo
de Krikoragán, as flores amarelas são o vestido azul da segunda
temporada. E no mesmo contexto do primeiro ano, esses presentes são
dados a Flor para que ela vá ao encontro de seu príncipe para
resolver algum grande mal-entendido. Mas tudo acontece e os príncipes
nunca chegam no local combinado...
VOCÊ
VAI VOLTAR:
Esse foi o tema de amor de Conde e Flor. Um amor que demorou para ser
resolvido, fazendo com que, nos últimos capítulos, Flor fosse até
Krikoragán para tentar conquistar o seu novo príncipe amado.
HÁ
UMA LENDA:
A lenda de Floribella chegou ao fim após 174 capítulos no dia 12 de
Agosto de 2006. No dia anterior, teve um capítulo especial de 80
minutos de duração. A história se encerrou no reino de Krikoragán.
E os momentos finais foram esses: Flor foi sequestrada pelo Barão João Gusmão (Fernando Alves Pinto), primo do Conde Máximo que não queria que ele se tornasse Rei de Krikoragán. Após uma luta, o Conde nocauteou o Barão e salvou Flor. Mas Barão não desiste e, na hora do casamento de Flor e Conde, ele reaparece com uma espada. Na busca de enfrentá-lo, Máximo tenta tirar a “Exkralibur” de uma pedra, mas ele não consegue. E de forma surpreendente, Betinho retira a espada histórica do lugar, descobrindo que ele era o filho desaparecido do Rei Totoca (Antônio Pedro), e o real herdeiro do trono de Krikoragán, e salva o Conde de um ataque fatal do Barão. Após ouvir a real história de sua vida, Betinho abdica do trono de Krikoragán, passando para o Conde Máximo, por achar ele mais preparado para assumir o reino. No Brasil, conhecemos o final das bruxas malvadas: Malva não tinha mais onde morar e Pacheco a convida para o "muquifo" dele, junto à peixaria, que é onde ele morava antes de conhecê-la, e eles começam a trabalhar juntos na peixaria. Já Delfina termina presa na mansão dos Fritzenwalden, após ser desmascarada no casamento de DiCaprio e Marta, quando se descobriu que os dois casamentos dela, um com o Fred e outro com o Conde (sim! eles também se casaram na novela) são inválidos, já que ela sempre foi casada com Luciano. E este inclusive, abandonou a esposa no seu pior momento, terminando no Caribe, cercado de outras mulheres. E na última cena, assim como diz o resumo do capítulo: “Máximo e Flor são coroados e prometem um reinado e paz, amor e amizade para as crianças do reino. A partir de hoje, todos os dias serão felizes em Krikoragán.”
E finalmente, Flor termina bem com o seu novo príncipe. Digo, Rei!
VEM
DANÇAR: A
novela ganhou vida além da televisão. Além dos produtos, CD's e
DVD's, o folhetim ganhou os palcos brasileiros. “Floribella – O
Espetáculo Musical” foi uma peça teatral baseada na novela, mas
que tinha uma história independente da trama. No elenco, apenas a
Flor, DiCaprio, Marta, Evaristo, Conde e Delfina, além de um corpo
de bailarinos. Alternando atuação e dança, o musical foi um
sucesso e passou por São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador, todos com
casa cheia! O musical virou especial na Band, serviu de cenário para algumas cenas da novela e, mais tarde, saiu em
DVD.
PAÍS
DAS ÁGUAS: O
patrocínio da Petrobras fez com que a segunda temporada tivesse
alguns insights ecológicos na trama. Essa pegada também foi levada
para o espetáculo musical, além de render uma música para a trilha
sonora da novela. "Floribella" teve as duas temporadas reprisadas a partir de outubro de 2006 nas
tardes do canal fechado Disney Channel. A Band organizou duas reprises nos anos de
2007 e 2008, com 162 capítulos - mas apenas para São Paulo - e
ainda sim, a audiência não foi tão boa devido aos programas
religiosos que antecediam a exibição.
Ufa!!!
Cansou né pessoal? Agradeço a todos que leram esse post que deu
taaanto trabalho pra ser feito, mas pra quem é fã foi ótimo
relembrar esses momentos. Há especulações de que, com o sucesso de "Carrossel", a Band planeja reprisar a novelinha mais uma vez no horário da noite. Quem é fã, já está na torcida, não é, pipocuchos? rs! =)