Bacharel em Jornalismo pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), com formação em Letras Português-Inglês pela Universidade de Pernambuco (UPE) e Pós-Graduação em Linguística Aplicada ao Ensino de Língua Portuguesa pela Faculdade Frassinetti do Recife (FAFIRE), Robson Gomes é, atualmente, produtor de TV, amante das redes sociais e, principalmente: VIDRADO EM TUDO O QUE ACONTECE NA TELEVISÃO BRASILEIRA! Com experiências em social media, jornalismo impresso e online, produção e apresentação de TV, pretende se firmar na área do Entretenimento (na frente ou atrás das câmeras) e tem como principal objetivo ser um grande Apresentador de TV.
Com 40
capítulos no ar, novela turca tem agradado público da Band. Quais
os motivos de tamanha repercussão positiva?
Folhetim da Turquia trouxe de volta a dramaturgia na Band.
“Até onde você iria para salvar o seu filho?”: Foi com esta
pergunta que a Bandeirantes provocou seus telespectadores a
assistirem a estreia da novela turca “Mil e Uma Noites” no último
dia 9 de março. Quarenta capítulos depois (ainda restam 140), a
aposta na trama de grande repercussão internacional vem se mostrando
uma decisão acertada da emissora paulista e vem agradando em cheio
aos amantes de um bom dramalhão enlatado. Mas diferente das tramas
mexicanas que costumamos ver, o produto turco que entra nas nossas
casas nas noites de segunda a sábado, logo após o Jornal da Band,
impressiona pela qualidade das cenas e, porque não, nos apresentar
um novo celeiro de folhetins.
“Mil e Uma Noites” é uma trama que mostra a Band de volta no
caminho da dramaturgia, ao qual tinha abandonado em 2008 com a novela
autoral “Água na Boca”. Já a última investida num folhetim
importado foi na saga infantojuvenil argentina “Isa TKM” e “Isa
TK+”, exibidas entre 2009 e 2011. A atração turca entrou no lugar
da série norteamericana “Glee”, que vinha com baixos índices de
audiência, e conseguiu triplicar o ibope da Band no mesmo horário.
Sherezade e Onur: casal protagonista é lindo e tem química de sobra!
De nome original “Binbir Gece”, “Mil e Uma Noites” é uma
produção de alta qualidade e um enredo atrativo que conta uma
história de amor cheia de percalços. Lançada em 2007 e produzida
pela TCM Film, a atração alcançou números de audiência muito
expressivos no Oriente Médio, no Leste Europeu e, mais recentemente,
na América do Sul. Na sinpose, Sherazade (Bergüzar Korel) é uma
arquiteta viúva, mãe de um menino de 5 anos portador de leucemia, e
que precisa de auxílio financeiro para custear o tratamento dele.
Com a recusa do ex-sogro Burhan (Metin Çekmez), ela pede ajuda para
o chefe Onur (Halit Ergenç), que se compromete a pagar pelo
transplante de medula óssea que pode salvar a vida de seu filho, com
a condição de que eles passem uma noite juntos. Sherazade terá
então que refletir se vale a pena abrir mão de sua honra para
salvar a vida do menino.
Ontem assisti ao capítulo 39 da trama e algumas coisas me ajudaram a
entender porque a novela vem sendo tão recebida pelos
telespectadores. Um dos pontos interessantes de “Mil e Uma Noites”
é a manutenção dos nomes turcos dos personagens, bem como a trilha
sonora típica da Turquia, ajudando a situar mais a localização da
trama. A fotografia e os enquadramentos das imagens são impecáveis.
Sobre a história em si, percebe-se todos os elementos que prendem os
amantes de uma boa novela: amores mal resolvidos, dramas familiares e
até triângulos amorosos. O casal protagonista – Sherazade e Onur
– embora não esteja nesse momento da história numa situação
confortável (com direito a uma sogra que inferniza a vida da
Sherazade!), eles têm química. E quem assiste ao folhetim, torce
para que se acertem o quanto antes. Na vida real, inclusive, vale
contar que Bergüzar e Halit se casaram em 2009.
Nas redes sociais, as frases da novela são muito compartilhadas.
Outro aspecto positivo da trama é ver uma mocinha decidida,
determinada como Sherazade. Entre os coadjuvantes, os personagens Ali
Kemal (Ergün Demir) e Kerem (Tardu Flordun) se destacam pelo bom
trabalho. Talvez a única parte negativa de “Mil e Uma Noites”
seja no texto dos autores Mehmet Bilal e Murat Lütfü, cercado de
frases feitas e que dá um ar artificial às falas dos personagens.
Por fim, a música escolhida para a abertura brasileira – “Eu Só
Queria Te Amar”, da cantora Laís – foi outro acerto, deixando o clima mais romântico para a novela. A canção é uma versão de “Corre”,
da dupla mexicana Jesse & Joy.
“Mil e Uma Noites” não tem índices expressivos de audiência em
comparação à outras emissoras, mas já pode ser considerado um
sucesso no Brasil. Os números de ibope alcançados pela trama
atenderam à expectativa da Band, e a boa repercussão nas redes
sociais fizeram com que a emissora já escolhesse outra novela carcamana para substituí-la quando a história de Sherazade
terminar. Segundo o colunista Flávio Ricco, ela se chama
"Fatmagül'ün Suçu Ne", exibida pelo Kanal D em 2010.
Depois dos mexicanos, argentinos e africanos, parece que os turcos
estão chegando para conquistar uma parte dos noveleiros brasileiros.
Se a primeira impressão é a que fica, “Mil e Uma Noites” tem
sido um ótimo cartão de apresentação.
Segundo
ano do reality musical comandado por Fernanda Lima voltou repaginado
desde o trio de jurados até o cenário do programa.
Nova temporada do programa chega repleto de modificações.
Depois de estrear no ano passado com relativo sucesso nas noites de
domingo, o reality show musical “Superstar” – exibido na Rede
Globo – iniciou sua segunda temporada no último dia 12 de março.
Repleto de novidades, a atração trouxe uma nova bancada de jurados,
um cenário mais colorido, outra comunicação visual e até uma nova
repórter para interagir com os apresentadores Fernanda Lima e André
Marques. Sob o comando geral do diretor Boninho, o programa continua
sendo exibido nos final das noites de domingo, logo após o
“Fantástico”.
A Globo anunciou o interesse em produzir o reality no início do ano
passado. O formato é gringo, mais precisamente, israelense.
Originalmente, o atração se chama “Rising Star” e foi criado
pela produtora Keshet DCP. Com apenas duas semanas no ar, um canal
francês já tinha comprado o formato. Depois foi a vez de Portugal,
Itália, Rússia, Hungria, Alemanha e dos Estados Unidos adquirirem
os direitos para produzirem o programa. No fim das contas, a batalha
de bandas musicais quebrou o recorde de reality show mais vendido em
menos tempo. Pelo menos 25 países já tinham adquirido o formato até
março do ano passado.
Investindo nas canções autorais e numa voz forte, a banda "Malta" venceu o primeiro Superstar.
Em abril de 2014, a Globo exibiu a sua versão brasileira de “Rising
Star”. Fernanda Lima, André Marques e Fernanda Paes Leme
comandaram a atração. A performance dos músicos era avaliada pelo
trio de jurados ecléticos: Dinho Ouro Preto, Fábio Júnior e Ivete
Sangalo. A inscrição para participar do programa foi aberta ao
público dois meses antes no site da emissora e/ou por correio.
Grupos de diferentes vertentes fizeram da primeira fase da atração
um balaio musical. O público e o júri assistiram a apresentações
de rock, reggae, tecno-brega, samba, pagode, pop, forró, entre
outras. E treze domingos depois, o público aclamou a banda paulista
de pop-rock “Malta”, como campeões daquela edição.
Agora, em 2015, o programa passou por uma grande reformulação,
começando pelos jurados. A cantora Sandy substituiu Ivete Sangalo;
Thiaguinho e Paulo Ricardo também integram a bancada no lugar de
Fábio Junior e Dinho Outro Preto. A atriz Fernanda Paes Leme também
deixou o reality, entrando a apresentadora Rafa Brites como repórter.
O cenário e a logomarca do reality também
foram modificados. A estreia desse segundo no "SuperStar” no
último domingo (12) teve 13 pontos no Rio (dois a menos do que no
ano passado), e 12 em São Paulo (mesmo índice marcado em 2014).
Com nova repórter e novo trio de jurados, quase tudo mudou na nova temporada do programa.
O calendário da segunda temporada, também com novidades, funcionará
da seguinte forma: A primeira fase é das “Audições” (de 12/04
a 10/05), onde as bandas se apresentam e o objetivo de cada uma é
atingir 70% da preferência do público ou mais, que vota pelo
aplicativo ou no site do reality. Depois de cinco semanas, 24 grupos
seguem no SuperStar. Cada padrinho (jurado), com oito conjuntos
musicais. No “Superpasse” (de 17/05 a 31/05), cada padrinho
escolhe uma banda do seu time para passar direto para a terceira
fase. Após três semanas, 18 grupos seguem na competição. A
terceira fase será o “Superfiltro” (de 07/06 a 21/06), em que
cada padrinho entra nesta fase com seis conjuntos, eliminando a
metade delas ao longo de três semanas. “Top 9” (28/06) é a
antepenúltima etapa, onde nove bandas se apresentam e apenas 7 ficam
na disputa. A semifinal é no “Top 7” (05/07), onde apenas três
conjuntos irão para a grande final, marcada para o dia 12 de julho,
sempre ao vivo.
Mesmo com dia e horário nada confortáveis mais uma vez, o
“Superstar” é uma boa opção para quem quer ouvir novas vozes e
músicas novas. Onde, certamente, você se identificará com o som de
alguma banda. #RGRecomenda :)
No mês em que o canal carioca comemora 50 anos no ar, vamos destacar a
trajetória da apresentadora que fez história por quase três décadas na emissora
dos Marinho.
A carreira de Xuxa na Globo é grande demais para ser ignorada da história da emissora.
“Tá na hora, tá na hora...” Tá na
hora de falar dela, que falem bem ou falem mal, merece todas as homenagens pela
sua história construída em quase 30 anos na Rede Globo de Televisão. É claro
que Xuxa deixou de fazer parte do casting da vênus platinada oficialmente em
março deste ano, quando assinou contrato com a Rede Record. Mas em plenas
comemorações do cinquentenário do plim plim, fica difícil ignorar as dez
atrações infantojuvenis, um programa de humor e os vinte especiais que foram
comandados por ela no canal (sem contar as versões internacionais que ela
também apresentou durante esse período). É bom esclarecer que, antes da Globo,
a estreia de Xuxa na televisão foi na extinta Manchete, onde ficou por três
anos. Porém, foi na emissora dos Marinho que ela se consolidou, deixando sua
marca na TV brasileira. E agora, vamos lembrar aqui os cinco programas mais
marcantes da fase global da loirinha? Então, dá o play nas canções e vamos nessa! ;)
#1 – XOU DA XUXA
(1986-1992)
O Xou da Xuxa foi o primeiro
programa da loira na casa e uma das atrações infantis de maior sucesso da Rede
Globo. A estreia foi no dia 30 de junho de 1986 e misturava brincadeiras,
atrações musicais, atrações circenses, exibição de desenhos animados e quadros
especiais, contando com a participação de cerca de 200 crianças em cada
gravação. O programa era dividido em nove blocos e exibido de segunda-feira a
sexta-feira; e em sete blocos, aos sábados. A atração era um verdadeiro campeão
de audiência e fez da apresentadora ídolo infantil do país. Xuxa referia-se às
crianças como “baixinhos”, e logo passou a ser chamada de “rainha dos
baixinhos”. A nave espacial que trazia e levava a Xu fazia a cabeça da garotada
e o bordão “beijinho, beijinho e tchau, tchau” virou febre. Foi nessa época que
ela investiu na carreira de cantora e, durante o programa, sete discos foram
gravados para marcar esta fase. O Xou da Xuxa terminou no dia 31 de dezembro de
1992.
Uma "torta de climão" envolveu a gravação do último Xou da Xuxa.
DESMARCANDO O “X”: Mesmo comemorando o programa de número 2.000,
uma torta de climão envolveu a gravação do último Xou da Xuxa. Após receber
durante o especial vários convidados que marcaram a vida da apresentadora, um
em especial surpreendeu a Rainha: o seu pai, Luís Meneghel, que não falava com
Xuxa há cinco anos. A cena é arrepiante mas, diante de um abraço forçado, é
nítido o constrangimento da Rainha, que chora, e não troca uma palavra com ele. Reveja a cena clicando aqui.
#2 – XUXA PARK
(1994-2001)
Também voltado para crianças, o
Xuxa Park foi o sexto programa da Rainha na Globo. A atração ia ao ar aos
sábados, estreando no dia 4 de junho de 1994. Quase na mesma estrutura do Xou
da Xuxa, o Park era dividido em oito blocos, tinha quatro horas de duração e
misturava brincadeiras, números musicais e desenhos animados. O bloco de
abertura do Xuxa Park era dedicado aos desenhos animados. Entre os de maior
sucesso estavam “Duck Tales”, “A Pequena Sereia” e “As Aventuras dos Ursinhos
Gummi”. O segundo bloco do programa privilegiava as brincadeiras, normalmente
competições entre meninos e meninas. No final dos jogos, os ganhadores mandavam
sempre “um beijo pra minha mãe, pro meu pai, especialmente pra você”, se
referindo à apresentadora. Nos sexto e sétimo blocos, era hora do “Xuxa Hits”,
uma parada musical que depois virou um programa independente. Após quase sete
anos no ar, o último Xuxa Park foi ao ar em 6 de janeiro de 2001.
O Xuxa Park saiu do ar de forma trágica: um incêndio nos estúdios durante uma gravação acabou com tudo!
DESMARCANDO O “X”: Em 11 de janeiro de 2001, um incêndio causado
por um curto-circuito interrompeu a gravação do último bloco do Xuxa Park, no
estúdio F do Projac, ferindo 26 pessoas. O fogo destruiu os cenários do
programa e gerou pânico entre as 300 pessoas que estavam no estúdio – entre
elas, 200 crianças. Xuxa gravava o último bloco do programa e dançava em cena,
sem perceber o fogo ao fundo do estúdio, quando os bombeiros e seguranças começaram
a agir. As vítimas sofreram queimaduras de primeiro, segundo e terceiro graus,
tendo todo o tratamento custeado pela emissora.
#3 – PLANETA XUXA
(1997-2002)
Programa de auditório para o
público adolescente e inspirado no “Xuxa Hits” (1995), o Planeta Xuxa foi a
oitava atração da apresentadora e exibido inicialmente nas tardes de sábado. O
Planeta “começou a girar” no dia 5 de abril de 1997 e era focado em
apresentações musicais. A atração tinha formato de discoteca, contava com a participação
do público (no quadro “Transformação”) e recebia convidados famosos (no quadro “Intimidade”).
Para animar o auditório e manter o clima de festa, Xuxa contava com as Paquitas
Nova Geração, o grupo de bailarinos You Can Dance, as gêmeas Mariana e Roberta
Richard e a dançarina Adriana Bombom. No ano de 98, a atração foi para os
domingos. E em julho daquele ano, grávida de sua filha Sasha, a apresentadora
entrou em licença-maternidade, colocando vários cantores famosos se revezando
no comando do programa, com destaque para a baiana Ivete Sangalo. Xuxa retornou
ao comando três meses depois. O Planeta encerrou seu ciclo em 28 de julho de
2002.
Veveta arrasou no comando do Planeta durante a licença-maternidade de Xuxa.
DESMARCANDO O “X”: O fim do Planeta coincidiu com o rompimento
entre Xuxa e sua diretora e até então empresária Marlene Mattos, que
administrava a vida profissional da apresentadora desde 1988. O anúncio oficial
à imprensa foi feito no dia 27 de junho de 2002, após reunião com o diretor
artístico da Globo na época, Mário Lúcio Vaz. Além da relação desgastada que
envolvia várias brigas com microfones ligados durante as gravações, Xuxa
insistia em trabalhar para as crianças, algo que Marlene já não queria mais.
Desde então, nunca mais trabalharam juntas.
#4 – XUXA NO MUNDO DA
IMAGINAÇÃO (2002-2004)
Na carona no sucesso do projeto
musical infantil “Só Para Baixinhos”, lançado em 2000, Xuxa pôs em prática a
sua vontade de voltar a trabalhar para os pequenos na TV. “Xuxa no Mundo da
Imaginação” – nono programa da loira na Globo – estreou em 28 de outubro de
2002 e foi criado após três anos de pesquisa com ajuda de educadores e
profissionais especializados, para um público-alvo de até 10 anos. Desta vez, a
atração optou por não exibir desenhos animados, tendo quadros e números
musicais produzidos de forma quase artesanal, com tempo e linguagem diferentes
dos programas infantis apresentados por Xuxa até então. Com apenas 40 minutos
de duração e exibido de segunda a sexta, teve quatro blocos e 32 quadros
exibidos alternadamente ao longo da semana. O quadro “Era Uma Vez...”, onde se
contavam histórias e a personagem “Bruxa Keka”, que dava lições às crianças
malcriadas, foram os grandes sucessos da atração.
Quem tem saudades da Bruxa Keka? rs!
DESMARCANDO O “X”: Depois de amargar sucessivas derrotas na
"guerra" matinal de audiência para o SBT, que na época apresentava o
seu “Bom dia e Companhia”, a Globo resolveu reformular a programação infantil
na estreia da grade de 2005. Por isso, Xuxa que estava fora do ar desde 31 de
dezembro de 2004 (quando a última edição do Mundo da Imaginação foi exibida),
ficou ausente por quatro meses, deixando o infantil de lado, para apresentar o
TV Xuxa.
#5 – TV XUXA
(2005-2014)
Poucos se lembram, mas o TV Xuxa
estreou no dia 4 de abril de 2005 como um infantil exibido nas manhãs de
segunda a sexta. O programa misturava brincadeiras, dramaturgia, competições,
desenhos animados e apresentação de números musicais – marca dos programas da
apresentadora. A atração ficou no ar até 31 de dezembro de 2007, mas voltou em
10 de maio de 2008, totalmente remodelado, direcionado para toda a família.
Dessa forma, o TV Xuxa se tornou semanal, com exibição nas manhãs de sábado. No
novo formato, o programa deixou de exibir desenhos animados, investiu em
brincadeiras, e Xuxa passou a receber seus convidados em um palco projetado
para entrevistas e números musicais. Três anos depois, a atração foi
transferida para as tardes de sábado, horário que ficou no ar até a sua última
exibição, em 25 de janeiro de 2014. Por fim, o TV Xuxa foi o último programa
fixo da loira na Rede Globo.
Esta foi a última imagem da apresentadora no ar na Rede Globo, se despedindo do último TV Xuxa.
DESMARCANDO O “X”: Um problema de saúde forçou a saída de Xuxa das
câmeras por um tempo. A loira estava em processo de renovação de contrato com a
Globo quando recebeu o diagnóstico de sesamoidite, uma inflamação nos pequenos
ossos localizados no pé. Ela vinha sentindo fortes dores desde junho de 2013,
chegando a passar por cirurgia quando se afastou da telinha. No último TV Xuxa,
ela havia prometido voltar, mas isso nunca aconteceu. A Globo não renovou o seu
contrato, e assim, a Rede Record comprou o passe da loira.
Diante de tudo isso, fica aqui a
torcida do RG na TV para que Xuxa volte com tudo na Record e construa uma história
tão bacana quanto a que ela escreveu na Rede Globo. Boa sorte, Xu! :)
Telejornal
noturno da afiliada da Band se mantém no ar como um dos programas
mais antigos da casa e chega em 2015 com um novo âncora, o
jornalista Rhaldney Santos.
O Jornal da Tribuna está no ar desde 1993.
Em matéria de telejornalismo local, Pernambuco anda, de certa forma,
bem servido. Mas poucos produtos dessa área se mantém no ar por
décadas, buscando sempre a renovação e nunca fugindo do propósito
principal de deixar o telespectador bem informado. E entre os cinco
telejornais locais mais antigos do estado que ainda são exibidos, o
Jornal da Tribuna está entre eles. O último programa local diário
do canal olindense ocupa a faixa noturna da emissora, de segunda a
sexta, às 18h50. E em trinta minutos de duração, traz o resumo das
notícias do dia, com ênfase nas pautas de política, educação,
serviço, saúde e comunidade, sendo ancorado atualmente pelo
jornalista Rhaldney Santos.
No
ar desde 1993, o Jornal da Tribuna já teve diversos perfis e até
uma edição matinal. No começo da primeira década do ano 2000,
inclusive, chegou a ser bastante policial, deixando outras pautas em
segundo plano. O esporte também já teve mais espaço no
jornalístico, que agora encontrou seu lugar no matutino “Jogo
Aberto Pernambuco”, com Aderval Barros. O JT também foi
responsável por veicular grandes séries de reportagens, algo que se
mantém nos dias atuais. Além disso, no comando do
telejornal já passaram grandes nomes do jornalismo pernambucano como
Carlos Gambôa, Mônica Moraes, Eliana Victório, Camila Maciel,
Thiago Raposo (que acabou de deixar a emissora e será repórter da
TV Clube/Record) e Rodrigo Asfora, que saiu em janeiro deste ano para
apresentar o “Notícias da Manhã Pernambuco”, na TV Jornal/SBT.
Com experiência no rádio e na TV, Rhaldney assumiu o JT em fevereiro deste ano.
Após uma breve substituição de Eliana Victório, Rhaldney Santos
regressou ao jornalismo da TV Tribuna para assumir o posto de âncora
do JT, estreando no dia 23 de fevereiro de 2015. A escolha da
emissora por Rhaldney foi para reforçar a imagem de experiência e
credibilidade do telejornal, podendo trazer, principalmente,
sua experiência de rádio e televisão, onde investiu em prestação
de serviço e nos problemas das comunidades (ele também já
apresentou o “TV Jornal Meio-Dia”, na afiliada do SBT, junto com Graça Araújo, nos
anos 90). Por trás das câmeras, o jornal é comandado pela editora
de texto Katarina Conolly, junto com o próprio Rhaldney e supervisão
da Diretora de Jornalismo da Tribuna, Elisa Cavalcante.
Paralelo ao Jornal da Tribuna, mas na mesma emissora, Rhaldney Santos
também segue apresentando o programa de variedades independente “O
Melhor no Nordeste”, exibido nas manhãs de sábado.