Longe
de Pernambuco, mas não longe das telinhas, o jornalista Eduardo
Moura fala sobre a sua carreira e a nova fase como apresentador na
Paraíba.
Edu e eu no meu último dia de estágio na Tribuna. |
Longe
das telinhas pernambucanas após comandar o “Ronda Geral”, na TV
Tribuna/Band, “Dudinha” (ser estagiário do programa dele por
seis meses me deu liberdade para isso) conta pra gente um pouco de
sua trajetória profissional, a paixão pelos esportes, os futuros
projetos e, claro, a sua nova fase como apresentador do “Aqui na
Clube”, na TV Clube Paraíba.
RG na
TV: De onde veio a sua vontade de ser jornalista?
Eduardo
Moura: Foi engraçado. Estava
estudando para fazer medicina, na verdade. Na hora da inscrição no
vestibular da Católica, quando a gente recebe aquele folder, vi uma
foto do estúdio de TV, a apresentação de um jornal. Naquele
momento, mudei de ideia, e me inscrevi em Jornalismo.
RG:
Quem são as suas referências na profissão?
Eduardo:
De pessoas? Algumas. Ana
Menezes, por exemplo. Foi minha madrinha profissional, quem apostou
em mim quando ainda estava no primeiro período. Como comecei em
esportes, Luciano do Valle foi uma referência também. Hoje em dia
tenho muitas outras, depende da área.
RG:
Você começou como estagiário na TV Guararapes (atual TV
Clube/Record). Como foi a sua trajetória até chegar na TV Tribuna?
Eduardo:
Pois é, faz tempo... Tô velho! Comecei na Guararapes como produtor
no programa de Pedro Paulo. Três meses depois, Ana Menezes assumiu o
jornalismo e me chamou para fazer um teste para estagiário. Foi
duro! Eu, no segundo período, contra 8 candidatos do sétimo e
oitavo períodos. Acho que o teste de vídeo me ajudou, mas Ana me
pegou pelo braço, com certeza. Me deu a chance acreditando que
cresceria. Foram dois anos e meio como estagiário, seis meses a mais
do que o tempo permitido. Nesse tempo fiz de tudo, produção de
reportagens, edição, vivos... foi minha faculdade. Depois disso, em
2003, fui contratado para ser repórter esportivo, no jornal
comandado por Ralph de Carvalho e Leonardo Bóris. Depois morei nos
Estados Unidos por dois anos. Na volta, tive outros padrinhos: Álvaro
Filho, professor da Católica, me indicou para seu lugar comentando
futebol com Roberto Nascimento, que me recebeu de braços abertos.
Passei 2005 comentando futebol no Canal 9, antiga Guararapes, e como
repórter na Folha de Pernambuco. No fim do ano, Rejane Modesto,
produtora da TV Tribuna, me falou sobre os testes na TV. Em 2006,
entrei na Tribuna.
Eduardo Moura permaneceu na Tribuna por 7 anos.
RG:
Apesar de você ser reconhecido no jornalismo policial, sei que você
tem uma queda pela área de esportes. É verdade?
Eduardo:
Sempre fiz esportes. Além de praticar quase todos, meu início na TV
foi em esportes. Quando morei nos EUA fiz cursos em esportes. Então,
até entrar na área policial, minha especialidade era esportes. Até
hoje gosto muito.
RG:
Antes de apresentar o Ronda Geral, na TV Tribuna, você também foi
repórter. Apresentar o programa é mais fácil ou difícil em
relação a fazer matérias?
Eduardo:
Cada um tem suas facilidades e dificuldades. Mas com certeza, a
responsabilidade de apresentar um programa como o Ronda é muito
grande. Claro, se você se preocupa em fazer certo.
RG:
Você ficou marcado no Ronda Geral pela irreverência, mas também
por momentos de exaltação, e até emoção diante de algumas
notícias, chegando a ser hospitalizado após o término de algumas
edições. Até que ponto esses sentimentos são controlados por
você? É importante levar isso para o público?
Eduardo:
Sou uma pessoa intensa. Em tudo. Se estou alegre, estou muito alegre,
triste, muito triste, revoltado, muito revoltado, e por aí vai.
Sempre defendi a transparência. Nós não somos robôs. Somos iguais
ao telespectador, e ele quer ver isso: essa transparência, essa
verdade. Sempre fui espontâneo em tudo. Sou a mesma pessoa dentro e
fora do estúdio. Não atuo. E acho que o público merece isso, a
verdade.
"Somos iguais ao telespectador, e ele quer ver isso: essa transparência, essa verdade." (Eduardo Moura)
RG:
Esse ano você participou do Band Folia, uma cobertura de carnaval a
nível nacional e internacional...
Eduardo:
É verdade! Esse ano e no ano passado. Tive o prazer de participar de
uma transmissão internacional pela Band. E como pernambucano tenho
que dizer: FOI MASSA!
RG: Se
pudesse definir a sua carreira de jornalista em um momento
(reportagem, programa), qual seria?
Eduardo:
Não consigo definir assim, em um momento. Mas posso definir o que
quero. Sabe, quando uma pessoa me aborda na rua e diz que aquele
comentário ou crítica que fiz surtiu efeito, que a rua foi
asfaltada, que o problema foi sanado, que a vida daquela pessoa
melhorou... Esse é o melhor momento de todos. Quero fazer isso
sempre.
RG: Como foi a estreia e como anda o seu trabalho na apresentação do "Aqui na Clube", da TV Clube Paraíba?
Eduardo: A estreia não poderia ser melhor! O novo programa realmente mexeu com a Paraíba, e isso ficou muito claro logo no primeiro dia. A participação do público foi sem precedentes no estado. Pra se ter uma ideia, a página do programa no Facebook tinha pouco mais de mil acessos. Nesse dia, teve mais de 9 mil! Número que, com poucas variações, se mantém até hoje. Já o meu trabalho é basicamente o mesmo que fazia a frente do Ronda. Chego cedo, participo da edição, produção e faço reportagens. Mas com uma grande diferença: tenho liberdade para criar e executar ideias trabalhadas junto à equipe. Uma diferença grande do que vinha acontecendo no Ronda (não por causa da equipe). O resultado é um programa policial completo, com polícia, denúncia e críticas. Inclusive aquelas ao poderosos, sabe? E aqueles quadros que deram certo e foram tirados, lembra? Pois é, tão bombando por aqui! (risos)
Eduardo: A estreia não poderia ser melhor! O novo programa realmente mexeu com a Paraíba, e isso ficou muito claro logo no primeiro dia. A participação do público foi sem precedentes no estado. Pra se ter uma ideia, a página do programa no Facebook tinha pouco mais de mil acessos. Nesse dia, teve mais de 9 mil! Número que, com poucas variações, se mantém até hoje. Já o meu trabalho é basicamente o mesmo que fazia a frente do Ronda. Chego cedo, participo da edição, produção e faço reportagens. Mas com uma grande diferença: tenho liberdade para criar e executar ideias trabalhadas junto à equipe. Uma diferença grande do que vinha acontecendo no Ronda (não por causa da equipe). O resultado é um programa policial completo, com polícia, denúncia e críticas. Inclusive aquelas ao poderosos, sabe? E aqueles quadros que deram certo e foram tirados, lembra? Pois é, tão bombando por aqui! (risos)
No "Aqui na Clube", Eduardo Moura recebe convidados musicais.
RG: Para encerrar, deixe um recado para os fãs pernambucanos que querem ver você de novo na telinha do nosso estado.
Eduardo: Gente, morro de saudades! De vocês e dos profissionais super competentes que deixei por aí. Gente de coração bom, honesto, meus amigos, como o pai deste blog. Sinto muita falta deles e de vocês. Mas aguardem, porque pode vir surpresa por aí, viu? Será que volto? (risos)
Eduardo: Gente, morro de saudades! De vocês e dos profissionais super competentes que deixei por aí. Gente de coração bom, honesto, meus amigos, como o pai deste blog. Sinto muita falta deles e de vocês. Mas aguardem, porque pode vir surpresa por aí, viu? Será que volto? (risos)
Huuummm... Será que ela volta? O que eu sei é que na Paraíba, em Pernambuco, em qualquer lugar, o sucesso andará sempre com ele! Já estamos na expectativa de um retorno em breve, Edu! Obrigado pela entrevista. =)
Eu adoro o Eduardo, de todos os programas policiais o único que assistia era o ronda, e por causa dele, ótimo comunicador. e espero até hoje meu tablet kkk pena que nunca ganhei .
ResponderExcluirParabéns ao Eduardo , gosto muito dele . Saudades da apresentação dele mo Ronda Geral . Mas desejo total sucesso á ele em seu mais novo programa .
ResponderExcluirFiquei muito triste quando você saiu, ficamos sem opção para ouvir a verdade.
ResponderExcluirtorço para que retorne logo as telinhas pernambucanas, mas sei que você vencerá em qualquer lugar.
Beijos.
Dei graças a Deus por ele ter saído daqui de PE. Apresentador prepotente, despreparado, desequilibrado emocionalmente. Lembro-me quando ele fazendo flash ao vivo no carnaval de Olinda, passou um folião e de certa forma o atrapalhou. Nossa, esse Eduardo esculhambou o folião e ainda deu um chute nas nádegas dele. Puro desrespeito ao telespectador. Não estou defendendo ou afirmando a atitude do folião, foi no calor da alegria do carnaval e esse medíocre apresentador jamais poderia ter reagido com tamanha falta de controle. No lado profissional é fraco, muito fraco! Longe de ser um Renan Tardin, Márcio Bomfim, Cardinot, Bianka Carvalho, Beto Café... Que aliás, são os únicos bons apresentadores da nossa televisão, o resto é resto! Ass: Pedro Melo
ResponderExcluirSeja qual for o motivo pelo qual Eduardo Moura saiu da Band/Tribuna a Empresa perdeu um Grande profissional, sei que existem outros, não melhores, mas iguais e ele, de qualquer maneira o prejuízo foi emissora acima citada.
ResponderExcluirFico na esperança que um dia ele voltará ao estado de Pernambuco para nos alegrar com sua presença.
Jalufran
Volta eduardo, estar fazendo falta. Macileide
ResponderExcluirgostaria que Eduardo voltasse a apresentar o ronda geral,nada contra o Tiago mais acho ele muito matuto, não gosto dele apresentando, prefiro ele nas ruas e Eduardo apresentando.Obrigada Vera
ResponderExcluirpessoal da paraíba vocês ganharam um tesouro cuidem bem dele, SAUDADES.
ResponderExcluirLindoooo de se ver!! É até dificil prestar atenção nas notícias...rsrs Que homem!! Ai se me desse bola... rs
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