RG CRÍTICA #42: A EXCITANTE VOLTA DE 'AMOR E SEXO'

Fernanda Lima e companhia estrearam nova temporada em novo dia e horário na Globo. O resultado foi bom para todos nós!

RG INDICA #60: LEITURA DINÂMICA

Revista eletrônica da RedeTV! mostra que existe vida para programas desse gênero além dos domingos.

RG CRÍTICA #41: RETROSPECTIVA 2015

Confira o que foi destaque na TV aberta neste ano.

RG INDICA #59: ESPECIAL DE NATAL 2015

Confira a programação especial da TV aberta para celebrar a noite de Natal.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

RG RELEMBRA #06: CASTELO RÁ-TIM-BUM

Nada melhor do que comemorar 100 posts do #RGnaTV falando de um dos melhores programas infantis da TV brasileira!

O "Castelo Rá-Tim-Bum" foi escolhido para comemorar 2 anos de #RGnaTV!

   Ele é o melhor programa infantil do ano de 1994. Foi uma das poucas atrações da TV Cultura que alcançaram os dois dígitos de audiência, com picos de 13 pontos no Ibope. Teve 90 episódios, mais 1 especial de Natal. 97% das gravações foram realizadas em um único estúdio. Foram 6 mil horas de gravação e 3 mil horas de edição. 800 figurinos. 250 profissionais envolvidos entre elenco e equipe técnica. 6 personagens principais, 5 convidados especiais e 9 bonecos. Com todos esses números expressivos não há mais dúvidas: O “Castelo Rá-Tim-Bum” mais que merece ser destaque no post número 100 do #RGnaTV, neste saudoso #RGRelembra!

CONSTRUINDO O CASTELO

Clipt, clopt, stiu... A porta se abriu! Prrrráá!

   O “Castelo Rá-Tim-Bum” foi ao ar em 1994, mas a sua elaboração começou 1 ano antes. Segundo o criador, roteirista e – pasmem! – o personagem “Tíbio”, Flávio de Souza, relata que o “Castelo” seria uma continuação do programa “Rá-Tim-Bum”: “Não era nem uma continuação, mas uma nova versão. A gente ia tirar as coisas que a gente achava que não tinha dado tão certo no 'Rá-Tim-Bum' e substituir por outras coisas. No fim, a gente inventou tanta coisa, que acharam melhor inventar um outro programa. E a gente fez um programa tão gigantesco, que aí eles escolheram só um pedaço, em uma das coisas que a gente tinha inventado, e aí se desenvolveu e virou o 'Castelo Rá-Tim-Bum'”. Quando o programa estreou, no dia 09 de Maio de 1994, assim com as novelas, ele foi ao ar sem ter todas as gravações concluídas. Ao todo, entre a elaboração e a conclusão das gravações, tudo isso durou, aproximadamente, dois anos.
   O “Castelo” foi criado totalmente dentro dos estúdios da TV Cultura. Segundo a cenógrafa do programa, Lu Grecco, a ideia dos roteiristas era de criar um castelo misterioso e alegre. Mas acima de tudo, um castelo urbano. Nas pesquisas, eles se inspiraram numa arquitetura antropozófica – de origem alemã, que trabalha com formas esquisitas, estranhas e tristes – sobrepondo a criatividade nas obras do artista plástico Gaudí. Com isso, surgiu um cenário construído em 360 graus, com vários ambientes anexos para funcionar como pequenos teatros e bocas de cena. Apesar disso sacrificar um pouco a praticidade das gravações e da dinâmica operacional, o esforço atendia as necessidades do projeto do programa.

No "Castelo", até a estrutura familiar foi bem pensada.

   Além do aspecto físico, também se pensou no aspecto humano e educativo que o “Castelo Rá-Tim-Bum” teria. De acordo com a Coordenadora de Produção Pedagógica, Bia Rosenberg, o programa já surpreendia pela estrutura familiar que foi criada para o Nino, um dos protagonistas: “...A gente optou por não fazer pai e mãe, porque as crianças agora tem famílias muito diferentes, por isso que ele tem tio e tia. E mesmo as crianças que vão e vem do Castelo, é como se elas fossem autônomas, não tem história delas. Quando a gente faz histórias pra criança, a gente não precisa explicar tudo da onde veio”, completa. Além disso, o programa também se baseava – acreditem! – nas teorias construtivistas da educação, em que se consiste em desenvolver a inteligência pelas ações entre o indivíduo e o meio, além de tentar preencher lacunas na educação que as crianças recebem na escola. Para Flávio de Souza, “a história principal era um jeito de chegar naqueles quadros. E os quadros eram a parte mais didática”. Segundo Fredy Allan, o intérprete do menino “perguntador” Zequinha: “O 'Castelo' não forma, informa ninguém. Ele propõe a vida, a descoberta, através de todos os personagens”.
   Na parte estética do programa, algumas curiosidades: a maquiagem e o cabelo de alguns personagens demoravam de 2 a 3 horas para ficarem prontos. E todos os figurinos do castelo são feitos no estilo patchwork, com pedaços de tecidos, mesclando várias cores.
   A trilha sonora é um show à parte. O CD com as músicas da série é vendido até hoje. São grandes clássicos: “Zeca, Nino, Pedro e Biba”, interpretado por Fernando Salém; “Morgana”, cantada pela própria Rosi Campos; “Etevaldo”, na voz de Paulinho Moska; “Ratinho Tomando Banho”, por Hélio Ziskind; O tema do “Dr. Abobrinha”, interpretado por Gerson de Abreu; A lindíssima música “Caipora”, da dupla sertaneja Pena Branca e Xavantinho; E ainda Arnaldo Antunes com a canção “Lavar as Mãos” e “Somar é Legal”, também com Fernando Salém.

Um elenco grande que deixa saudades até hoje!

LUZ, CÂMERA, AÇÃO

   A sinopse do “Castelo Rá-Tim-Bum” é bem simples: Como nenhuma escola aceita a matrícula de um menino de 300 anos, o solitário Nino (Cássio Scapin) faz um feitiço para atrair ao seu castelo três crianças: Pedro (Luciano Amaral), Biba (Cínthia Rachel) e Zequinha. Após conquistar seus novos amigos no primeiro episódio, Nino vai receber a visita dos três a cada programa.
   Além destes, outros personagens habitam e visitam o Castelo: o entregador de pizza Bongô (Eduardo Silva), o extraterrestre Etevaldo (Wagner Bello), a jornalista Penélope (Ângela Dip), a bruxa Morgana (Rosi Campos) e sua gralha Adelaide (Luciano Ottoni), a Caipora (Patrícia Gaspar), o vilão Dr. Abobrinha (Pascoal da Conceição), os cientistas Tíbio e Perônio (Henrique Stroeter), as fadinhas Lana (Fabiana Prado) e Lara (Teresa Athayde), Telekid (Marcelo Tas), o Gato Pintado (Fernando Gomes), a cobra Celeste (Álvaro Petersen), Mau (Cláudio Chakmati), Godofredo, Relógio, Fura-Bolo, e as botas Tap (Theo Werneck) e Flap (Gerson de Abreu).

No "Castelo", todo episódio se aprendia algo! #saudades

CURIOSIDADES DE BASTIDORES
  • No teste para a cobra Celeste [nooooooffaaaa...], só havia o Álvaro Petersen de homem, pois só haviam mulheres. Durante a seleção, ele resolveu “imitar” a voz da Bia Rosenberg, a coordenadora de produção pedagógica. Ele ficou com o papel e ainda deu vida ao Godofredo.
  • A barba do Tíbio era de verdade, porque ele não podia tirar devido a uma peça. A do Perônio não. E a barba era feita com pelos de verdade, grudados com cola especial e sprays.
  • Recentemente, o Henrique Stroeter (Perônio) fez grande sucesso ao interpretar o mecânico Rafael, o pai do Jaime Palilo no remake de “Carrossel”, no SBT.
  • O personagem Telekid [Poooorrrrque sim, não é resposta!] foi criado pelo próprio Marcelo Tas. Ele foi um dos últimos a compor o elenco do programa. Segundo Tas, o Telekid representou naquela época o que o “Google” representa hoje em dia.
  • Fredy Allan, o Zequinha, já fazia peça com a Cinthia Rachel (Biba) antes de entrar no 'Castelo'. Fez testes com o trio escalado e com outras crianças.
  • Fredy Allan venceu recentemente um processo contra a TV Cultura pedindo direitos sobre os produtos que são licenciados até hoje com a marca do “Castelo-Rá-Tim-Bum”.
  • O bigode do Dr. Victor foi sugestão do próprio Sérgio Mamberti. Ele foi inspirado no pintor Salvador Dalí, mas caía bastante durante as gravações.
  • O Pascoal da Conceição fez testes para Dr. Victor, e a pedido do diretor fez o Dr. Abobrinha, ganhando imediatamente o papel. A risada do Dr. Abobrinha foi inspirada em um amigo do Pascoal.
  • A personagem Caipora é uma junção do Curupira com a própria Caipora. Tinha o figurino mais complicado. Os pelos do corpo dela eram amarrados.
  • No seu teste para Penélope, Ângela Dip teve que dançar. Suas referências para o papel foi a Penélope Charmosa e a Jeannie É Um Gênio. Suas unhas eram postiças, cílios também.
  • O Pedro (Luciano Amaral) foi o último do trio de amigos a ser escolhido.
  • Alguns atores não estão mais entre nós. Já faleceram o Wagner Bello, que fazia o Etevaldo, e o Cláudio Chakmati, que deu vida ao boneco Mau e Gerson de Abreu, que fez a bota Tap e cantou o tema do Dr. Abobrinha.

    Quem lembra da Caipora e o episódio do "Surrebifru"? Leia mais abaixo pra entender... ;)

TOP 5 EPISÓDIOS “CASTELO RÁ-TIM-BUM”

01 – Tchau, não. Até amanhã!

O episódio de estreia é marcante por dar início a toda essa história. Quem nunca imaginou encontrar uma “bola voadora” por aí e dar de cara com um castelo no meio da cidade?

14 – Luz, Câmera, Ação

Uma das primeiras artimanhas do Dr. Pompeu Pompílio Pomposo, ou Dr. Abobrinha para os mais íntimos, foi se passar por diretor de cinema para tentar comprar o castelo. Morro de rir até hoje com o discurso mega longo do Pedro! Hahahahaha... =P

43 – Uma babá nada boba

“Palminha, palminha, palminha! / Vamos bater palminha! / BATER PALMINHA?!” Parece que ter 300 anos não foi suficiente para o Dr. Victor e Morgana deixar Nino sozinho no castelo. O jeito foi arrumar uma babá pra ele. Eliana Fonseca deu vida de forma estupenda a essa babá mutcho loca.

53 – Zula, a Menina Azul

O capítulo em que uma menina azul aparece de repente no Castelo é muito especial porque falou de forma bem sutil sobre o preconceito de cor. Um episódio lindo, que ensinou a não julgarmos o livro pela capa.

62 – Surrebifru

Esse episódio seria especial só pelo título dele. Mas logo lembro de quanto foi tenso ver a Caipora e o Nino brigando feio. E foi muito triste-triste-triste ver a Caipora chorando. Mas como tudo acaba bem, tudo acabou em pizz... ops, em Surrebifru. Aliás, alguém sabe fazer essa iguaria de frutas? Por favor me ensinem!!!


O "Castelo" fez tanto sucesso nas telinhas, que também foi para as telonas!

   Tão grandioso quanto esse post é a representatividade do “Castelo Rá-Tim-Bum” para as crianças dos anos 90, que aprenderam várias coisas com esse programa, que segue sendo reprisado até hoje e se sobressai como uma obra atemporal, tanto em conteúdo quanto em estética. A série também foi sucesso comercial com CD's, livros, vários produtos e até uma versão para o cinema, que invadiu as telonas no ano de 1999, dirigido por Cao Hamburguer, que também dirigiu todo o programa na TV.
   “Olha a hora, olha a hora de ir embora!”.
   É isso pessoal, foi por isso que escolhi esse programa para comemorar 100 posts do #RGnaTV e os dois anos desse lindo blog. Entenderam o porquê?! Obrigado pra você que leu tudinho até aqui! Espero que tenha gostado. Tchau! ;)

sábado, 17 de agosto de 2013

RG ENTREVISTA #05: EDUARDO MOURA

Longe de Pernambuco, mas não longe das telinhas, o jornalista Eduardo Moura fala sobre a sua carreira e a nova fase como apresentador na Paraíba.

Edu e eu no meu último dia de estágio na Tribuna.
   Ser jornalista não é fácil. Ser jornalista de televisão é mais difícil ainda. Ficar exposto pelas câmeras e tentar distanciar o profissional do pessoal diante de certas notícias é uma tarefa árdua e diária a cumprir. Uns separam o joio do trigo com maestria (e isso é admirável!), outros preferem dar “cara à tapa” e mostrar quem realmente são, seja antes do “3,2,1” ou depois dos créditos finais. É o que chamam “ser autêntico”. Se a autenticidade na TV depende, então, de externar as emoções para o telespectador logo após que se está “no ar”, então o #RGEntrevista trouxe a pessoa certa para bater um papo com seus leitores: o jornalista Eduardo Moura.
   Longe das telinhas pernambucanas após comandar o “Ronda Geral”, na TV Tribuna/Band, “Dudinha” (ser estagiário do programa dele por seis meses me deu liberdade para isso) conta pra gente um pouco de sua trajetória profissional, a paixão pelos esportes, os futuros projetos e, claro, a sua nova fase como apresentador do “Aqui na Clube”, na TV Clube Paraíba.

RG na TV: De onde veio a sua vontade de ser jornalista?
Eduardo Moura: Foi engraçado. Estava estudando para fazer medicina, na verdade. Na hora da inscrição no vestibular da Católica, quando a gente recebe aquele folder, vi uma foto do estúdio de TV, a apresentação de um jornal. Naquele momento, mudei de ideia, e me inscrevi em Jornalismo.

RG: Quem são as suas referências na profissão?
Eduardo: De pessoas? Algumas. Ana Menezes, por exemplo. Foi minha madrinha profissional, quem apostou em mim quando ainda estava no primeiro período. Como comecei em esportes, Luciano do Valle foi uma referência também. Hoje em dia tenho muitas outras, depende da área.

RG: Você começou como estagiário na TV Guararapes (atual TV Clube/Record). Como foi a sua trajetória até chegar na TV Tribuna?
Eduardo: Pois é, faz tempo... Tô velho! Comecei na Guararapes como produtor no programa de Pedro Paulo. Três meses depois, Ana Menezes assumiu o jornalismo e me chamou para fazer um teste para estagiário. Foi duro! Eu, no segundo período, contra 8 candidatos do sétimo e oitavo períodos. Acho que o teste de vídeo me ajudou, mas Ana me pegou pelo braço, com certeza. Me deu a chance acreditando que cresceria. Foram dois anos e meio como estagiário, seis meses a mais do que o tempo permitido. Nesse tempo fiz de tudo, produção de reportagens, edição, vivos... foi minha faculdade. Depois disso, em 2003, fui contratado para ser repórter esportivo, no jornal comandado por Ralph de Carvalho e Leonardo Bóris. Depois morei nos Estados Unidos por dois anos. Na volta, tive outros padrinhos: Álvaro Filho, professor da Católica, me indicou para seu lugar comentando futebol com Roberto Nascimento, que me recebeu de braços abertos. Passei 2005 comentando futebol no Canal 9, antiga Guararapes, e como repórter na Folha de Pernambuco. No fim do ano, Rejane Modesto, produtora da TV Tribuna, me falou sobre os testes na TV. Em 2006, entrei na Tribuna.

Eduardo Moura permaneceu na Tribuna por 7 anos.

RG: Apesar de você ser reconhecido no jornalismo policial, sei que você tem uma queda pela área de esportes. É verdade?
Eduardo: Sempre fiz esportes. Além de praticar quase todos, meu início na TV foi em esportes. Quando morei nos EUA fiz cursos em esportes. Então, até entrar na área policial, minha especialidade era esportes. Até hoje gosto muito.

RG: Antes de apresentar o Ronda Geral, na TV Tribuna, você também foi repórter. Apresentar o programa é mais fácil ou difícil em relação a fazer matérias?
Eduardo: Cada um tem suas facilidades e dificuldades. Mas com certeza, a responsabilidade de apresentar um programa como o Ronda é muito grande. Claro, se você se preocupa em fazer certo.

RG: Você ficou marcado no Ronda Geral pela irreverência, mas também por momentos de exaltação, e até emoção diante de algumas notícias, chegando a ser hospitalizado após o término de algumas edições. Até que ponto esses sentimentos são controlados por você? É importante levar isso para o público?
Eduardo: Sou uma pessoa intensa. Em tudo. Se estou alegre, estou muito alegre, triste, muito triste, revoltado, muito revoltado, e por aí vai. Sempre defendi a transparência. Nós não somos robôs. Somos iguais ao telespectador, e ele quer ver isso: essa transparência, essa verdade. Sempre fui espontâneo em tudo. Sou a mesma pessoa dentro e fora do estúdio. Não atuo. E acho que o público merece isso, a verdade.

"Somos iguais ao telespectador, e ele quer ver isso: essa transparência, essa verdade." (Eduardo Moura)

RG: Esse ano você participou do Band Folia, uma cobertura de carnaval a nível nacional e internacional...
Eduardo: É verdade! Esse ano e no ano passado. Tive o prazer de participar de uma transmissão internacional pela Band. E como pernambucano tenho que dizer: FOI MASSA!

RG: Se pudesse definir a sua carreira de jornalista em um momento (reportagem, programa), qual seria?
Eduardo: Não consigo definir assim, em um momento. Mas posso definir o que quero. Sabe, quando uma pessoa me aborda na rua e diz que aquele comentário ou crítica que fiz surtiu efeito, que a rua foi asfaltada, que o problema foi sanado, que a vida daquela pessoa melhorou... Esse é o melhor momento de todos. Quero fazer isso sempre.

RG: Como foi a estreia e como anda o seu trabalho na apresentação do "Aqui na Clube", da TV Clube Paraíba? 
Eduardo: A estreia não poderia ser melhor! O novo programa realmente mexeu com a Paraíba, e isso ficou muito claro logo no primeiro dia. A participação do público foi sem precedentes no estado. Pra se ter uma ideia, a página do programa no Facebook tinha pouco mais de mil acessos. Nesse dia, teve mais de 9 mil! Número que, com poucas variações, se mantém até hoje. Já o meu trabalho é basicamente o mesmo que fazia a frente do Ronda. Chego cedo, participo da edição, produção e faço reportagens. Mas com uma grande diferença: tenho liberdade para criar e executar ideias trabalhadas junto à equipe. Uma diferença grande do que vinha acontecendo no Ronda (não por causa da equipe). O resultado é um programa policial completo, com polícia, denúncia e críticas. Inclusive aquelas ao poderosos, sabe? E aqueles quadros que deram certo e foram tirados, lembra? Pois é, tão bombando por aqui! (risos)

No "Aqui na Clube", Eduardo Moura recebe convidados musicais.

RG: Para encerrar, deixe um recado para os fãs pernambucanos que querem ver você de novo na telinha do nosso estado.
Eduardo: Gente, morro de saudades! De vocês e dos profissionais super competentes que deixei por aí. Gente de coração bom, honesto, meus amigos, como o pai deste blog. Sinto muita falta deles e de vocês. Mas aguardem, porque pode vir surpresa por aí, viu? Será que volto? (risos)

Huuummm... Será que ela volta? O que eu sei é que na Paraíba, em Pernambuco, em qualquer lugar, o sucesso andará sempre com ele! Já estamos na expectativa de um retorno em breve, Edu! Obrigado pela entrevista. =)

domingo, 4 de agosto de 2013

RG PE #05: TV NOVA NORDESTE

A emissora mais modesta de Pernambuco abriga grandes comunicadores do nosso estado.

A TV Nova fica no Morro do Peludo, vizinha da Globo Nordeste.

   Com apenas oito anos no ar, a TV Nova Nordeste – Canal 21 UHF – se destaca como a emissora que produz a maior programação local de Pernambuco. Apesar do pouco tempo de funcionamento, o canal com sede em Olinda possui no seu casting profissionais conhecidos do público pernambucano, além de cobrir de maneira ampla grandes eventos do nosso estado.
   A Nova Nordeste entrou no ar no dia 9 de dezembro de 2004. Antes disso, já estava no ar desde 2003 como canal de teste e a primeira imagem foi veiculada neste mesmo ano, gerada da TV Câmara e captada por uma câmera amadora. O primeiro programa exibido foi o “Pedro Paulo na Estação”, produzido pelos Estudios Reunidos SAT e exibido pela RedeTV! e TV Diário.
   O jornalista Pedro Paulo, grande comunicador de Pernambuco (que já teve passagens pela Tribuna e TV Clube), é o dono da TV Nova Nordeste. Além de presidir a emissora, ele comanda atualmente no canal o programa “Pedro Paulo na TV”, de segunda à sexta, às quatro da tarde.

Na foto, Pedro Paulo durante a cobertura do FIG 2013.

   O que chama a atenção na Nova Nordeste são algumas coberturas que tem pouco espaço nas outras emissoras locais consolidadas do estado. Ano passado, a emissora olindense se destacou quando exibiu os jogos do Santa Cruz pela série C do Campeonato Brasileiro, obtendo uma audiência considerável e boa repercussão. Foi também em 2012 que eles inauguraram o seu sinal digital. Já em 2013, o canal fez grandes coberturas dos eventos Virgens de Verdade e PE Folia, além do São João de Caruaru e, mais recentemente, o Festival de Garanhuns.
   Além de Pedro Paulo, outras grandes personalidades do jornalismo pernambucano também possuem programas na TV Nova Nordeste. O comunicador Jota Ferreira, apresenta o programa policial “Jota Ferreira Agora”. Dois outros apresentadores que são famosos no rádio, mas que já passaram por TV, também comandam atrações nesta emissora: Samir Abou Hana (o “Secretário da Cidade”), que comanda um programa de entrevistas que leva o seu nome, e Marcos Silva, que apresenta o “Tarde Legal”, que traz entretenimento com as bandas populares que tocam nas ruas e bairros do Grande Recife. Por fim, vale destacar também a presença de Waleska Andrade. A simpática apresentadora, que já teve passagens pela TV Jornal, TV Clube e Estação TV, comanda o “Nova Onda”, um programa de variedades que traz um grande alto astral no finalzinho da manhã. Esta atração vai ao ar de segunda à sexta, às 11h30 da manhã.

Grandes comunicadores estão no casting da Nova Nordeste.

   O jornalismo da emissora também é voltado para o aprendizado e aperfeiçoamento de jovens estudantes. No telejornalismo da Nova Nordeste, universitários por meio de estágio passam pela experiência de produzir um telejornal: o “Fato Novo”, que vai ao ar na faixa noturna do canal.
   Além do Canal 22, que alcança 48% do estado de Pernambuco – e continua se expandindo – a TV Nova é exibida nos canais a cabo NET Recife (canal 45) e Sim TV (canal 58), e transmitida para todo o Brasil e 30 países através do satélite B4 da StarOne.
   Com a premissa de valorizar os talentos e as características do povo pernambucano, a TV Nova Nordeste tenta se estabelecer como uma emissora de qualidade. Ao oferecer maior espaço para a programação local, eles divulgam mais a imagem do nosso estado nas mais diversas manifestações, seja na cultura, no futebol ou no jornalismo em geral. 

Veja o vídeo institucional da TV Nova Nordeste: